Após dois meses de forte queda, a atividade econômica brasileira registrou crescimento em maio. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), ajustado para o período, subiu 1,31% no mês em relação a abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14), em Brasília.
Essa foi a maior alta mensal desde junho de 2018, quando houve crescimento de 3,3%.
Sob efeitos da pandemia do coronavírus, o IBC-Br teve queda de 9,45% em abril e de 6,14% em março, na comparação com os meses anteriores. Em janeiro e fevereiro houve crescimento de 0,12% e 0,35%, respectivamente, de acordo com dados revisados.
Na comparação com maio de 2019, no entanto, houve recuo de 14,24% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). Nos 12 meses encerrados em maio, o indicador teve retração de 2,08%.
No ano, o IBC-Br registrou recuo de 6,08%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juro, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, agropecuária e comércio e serviços, além do volume de impostos.