O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou nesta quinta-feira (13) que o impacto fiscal do relatório da reforma da Previdência é significativo. Após desidratar uma parte da proposta e, por outro lado, incrementá-la com outras medidas de arrecadação, o relator Samuel Moreira (PSDB-SP) chegou a um impacto final de R$ 1,13 trilhão em 10 anos.
— O impacto apresentado é significativo, relevante, vai realmente ajudar a diminuir essa deterioração das contas públicas. O ministro sempre falou em um valor em torno de R$ 1 trilhão (de economia). Me parece que está muito próximo do valor — disse.
A versão original da reforma, enviada pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro, previa uma economia de R$ 1,2 trilhão em uma década.
Sobre a eliminação do trecho que permitia a criação de um regime de capitalização, Marinho afirmou que o governo continuará negociando para a reinclusão no texto. Ele, porém, indicou a possibilidade de um plano B.
— Pelo impacto fiscal que está sendo colocado no texto, há uma possibilidade de apresentar a capitalização em um segundo momento, em outro projeto — afirmou.
Em relação à retirada de Estados e municípios do texto, o secretário afirmou que torce para que governadores reúnam votos de suas bancadas para que os entes federativos voltem a fazer parte da reforma.