O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), declarou, nesta terça-feira (5), que apoia a reforma da Previdência, mas que o fechamento de questão sobre o tema depende dos deputados.
— Meu apoio à (reforma da) Previdência não é pela metade, é integral — afirmou o tucano, lembrando que o governo paulista realizou a reforma em 2011.
— Em nível federal, nós apoiamos a Previdência — reiterou, para depois dizer que o fechamento de questão depende dos parlamentares. — Essa é uma questão do partido, que vai ouvir a bancada. Isso deve ocorrer amanhã (quarta-feira).
Alckmin também se esquivou de comentar as declarações dadas pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, para quem o governo de Michel Temer terá candidatura própria e não será a do governador paulista. Segundo Meirelles, isso acontece porque o PSDB sinaliza que não vai seguir apoiando o governo do peemedebista.
— Eleição é em 2018, só vamos discutir essa questão eleitoral no ano que vem — afirmou Alckmin, acrescentando que o PSDB só deve fazer aliança com partidos que não tiverem candidatura própria.
Questionado sobre se não representar o legado do governo Temer, como sinalizou Meirelles, era bom ou ruim, o tucano disse apenas que "todo governo tem seus aspectos bons e dificuldades". Ele não quis comentar se as críticas do ministro da Fazenda prejudicam a participação do PSDB no governo.