Julho foi o segundo mês consecutivo de alta e atingiu o maior patamar do ano da economia brasileira. O resultado apareceu na pesquisa do Banco Central que calcula o Índice de Atividade Econômica. Maio teve queda, mas lembre-se que foi o mês do impacto da delação da JBS.
O cálculo é um pouco diferente, mas o IBC-Br é considerado uma prévia do PIB. Atingiu 135,62 pontos em julho. É o maior patamar de 2017 e também supera todos os meses de 2016, que teve o maior resultado em janeiro.
O avanço ajustado sobre junho foi de 0,41%. Tem contribuição da produção da indústria, que cresceu. Já os serviços caíram e o comércio ficou estável. A agropecuária tem tido bons resultados também, com reflexo nos outros setores.
No acumulado de 2017, alta de 0,31%. No entanto, ainda não reverte o IBC-Br em 12 meses, que ainda apresenta queda de 1,37%.
A previsão do mercado para o PIB de 2017 tem melhorado. No último relatório Focus, veio uma aposta de avanço de 0,6%.
O desempenho da economia é observado pelo Banco Central para decidir sobre a taxa de juros. A reação da atividade pode reforçar a redução no ritmo de corte da Selic em outubro.