Enquanto a média nacional ficou no 0%, as vendas do varejo do Rio Grande do Sul caíram com força em julho. A comparação é sobre junho com ajuste sazonal e o recuo em volume ficou em 2,1%. Vem depois de uma alta de 2,7% registrada em junho.
A boa notícia vem da comparação com julho do ano passado. O IBGE apontou alta de 3,7% nas vendas do varejo gaúcho.
Acumulado de 2017 também fica no positivo. Alta de 3,4% de janeiro a julho. Ainda não suficiente para reverter a queda de 0,4% em 12 meses.
Em 2017, o melhor desempenho é no segmento de tecidos, vestuário e calçados. Avanço que chega a 22,9%.
O pior desempenho foi na venda de livros, jornais, revistas e papelaria. Recuo de 20%.
País
Após três meses de alta, as vendas no comércio ficam estáveis em julho. A explicação para esse resultado é o fato de várias atividades terem repetido o volume de vendas do mês anterior, o que não ocorreu com hipermercados - setor que obteve variação positiva (0,7%), após um recuo de 0,3% em junho.
Segundo Isabella Nunes, pesquisadora do IBGE, a liberação das contas inativas do FGTS, o maior controle da inflação e uma massa salarial positiva são fatores que impactaram positivamente nas vendas de hipermercado:
- É uma atividade que tem muito peso no orçamento das famílias, em especial nas de renda mais baixa. Quem está em uma situação limite e tem um aumento de renda, vai comprar mais alimentos.
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