O diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, Jorge Celestino, afirmou que a nova política de preços de combustíveis da estatal terá como referência o mercado internacional.
– Quem faz preço é o mercado, essa é a lógica da nossa política.
Celestino ressaltou as características da comercialização de commodities, argumentando a necessidade de a Petrobras acompanhar os preços internacionais.
– A margem está ligada aos preços de importação, riscos e tributos. Essa é a forma como a gente vai precificar – afirmou durante entrevista coletiva à imprensa para explicar a nova política.
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O executivo disse que a "aderência ao mercado internacional" será de curto prazo e que isso ajudará a atrair investidores para o segmento de abastecimento. Segundo o diretor, antes, havia convergência aos preços internacionais, no médio e longo prazos e os reajustes não tinham periodicidade definidas. Agora, a ideia é promover reajustes em períodos mais curtos e, a cada 60 dias, um relatório será divulgado com análises das mudanças de preços.
Além disso, Celestino disse que a "financiabilidade" da Petrobras e a concorrência serão considerados na definição de preços.
– Pode-se esperar um número maior de reajustes – afirmou o presidente da Petrobras, Pedro Parente, no sentido de mudanças de preços.
A Petrobras poderá ainda promover descontos especiais, regionalmente, para estimular vendas, como destacou Celestino, ao que Parente completou:
– Mas os preços nunca serão inferiores aos do mercado internacional.