O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou baixa de 0,63% em outubro ante setembro, a oitava consecutiva na margem, na série com ajuste. A taxa serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
O indicador passou de 139,04 pontos (dado revisado) em setembro na série dessazonalizada para 138,17 pontos em outubro. Na série observada, é possível identificar um recuo de 3,20% nos 12 meses encerrados em outubro. No acumulado deste ano até outubro, a retração acumulada já está em 3,69%.
Na comparação entre os meses de outubro de 2015 e de 2014, houve diminuição de 6,38% também na série sem ajustes sazonais. Na série observada, outubro encerrou com o IBC-Br em 141,05 pontos ante 140,27 pontos de setembro (dado revisado).
O IBC-Br de outubro é o menor da série histórica do Banco Central desde agosto de 2010. Naquele mês, o indicador exibia 137,00 pontos. Já na série sem ajuste sazonal, o IBC-Br atingiu a marca de 141,05 pontos em outubro, o que representou um aumento de 0,56% na margem - em setembro o IBC-Br estava em 140,27 pontos (dado revisado nesta sexta-feira).
Trimestre
O IBC-Br registrou baixa de 0,64% no trimestre de agosto a outubro deste ano em relação ao período de julho a setembro na série com ajuste do BC. Já na comparação entre o trimestre de agosto a outubro de 2015 e o mesmo período de 2014, sem ajuste sazonal, o IBC-Br ficou em baixa de 5,77%.
O Banco Central revisou a série do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), como faz todos os meses. Em setembro, a taxa de -0,50% foi alterada para -0,47%. Em agosto, a taxa inicial de -0,76% foi para -0,81%. Em julho, a queda de 0,13% do índice sofreu mudança para -0,08%.
Em junho, a taxa negativa de 0,92% foi alterada para -0,99%. Em maio, a alta de 0,01% foi revisada para baixa de 0,08%. No caso de abril, a queda de 1,04% mudou para -1,00%. Em março, a variação deixou de ser de -1,43% e passou para -1,46%. Em fevereiro, único mês em que houve avanço do IBC em 2015, a taxa de 0,57% foi reduzida para 0,52%. Todos os dados são referentes às variações na margem, na série com ajuste sazonal.
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