Na véspera da 13ª rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) - que inclui blocos na Bacia de Pelotas -, 23 entidades se uniram para propor uma agenda mínima para o segmento. As ideias unem desde o Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), mais identificado com as multinacionais, até a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip), mais comprometida com a cadeia produtiva brasileira.
Saída da BP aumenta incerteza sobre futuro da Bacia de Pelotas
Em comum, uma proposta que vem se transformando de polêmica em quase consenso: o fim da obrigação de operador único e participação mínima compulsória da Petrobras nas áreas do pré-sal. E avança em um ponto no qual há menor convergência: a rediscussão do modelo de partilha para o pré-sal.
Na época da votação no Congresso, esse ponto foi eclipsado pela disputa dos supostamente redentores royalties do pré-sal. Poucos parlamentares entenderam do que se tratava e do custo que representava para a Petrobras. Todos se animaram com a divisão de uma riqueza virtual que pode nem se confirmar caso não seja encontrada uma forma de viabilizar a produção.