Foto: Janquiel Mesturini/Divulgação
Na festa dos cem anos da Peterlongo, a tradição da única vinícola brasileira autorizada a chamar seus espumantes de "champagne" - expressão protegida pela denominação de origem da região francesa - terá borbulhas de inovação. Será celebrada a exportação para a China que, segundo Luiz Carlos Sella, um dos sócios que adquiriu o Estabelecimento Armando Peterlongo SA, pode levar a empresa ao topo do ranking de exportadores do segmento:
- Se 50% do que falam se concretizar, seremos o primeiro exportador do Brasil em 2016. Hoje, somos o quinto.
Sella e outro sócio que não gosta de aparecer compraram a Peterlongo em 2002, ano semelhante ao tumultuado 2015: dólar subindo, muitas incertezas. Os dois assumem empresas em dificuldades, saneiam e passam adiante.
Em tese. Desde 1996, são donos da Rinaldi, que fabrica pneus de motos. E a vinícola, que tem até palacete na Serra, confessa Sella, envolve "paixão". Paulista e morador de Balneário Camboriú, Sella conta que a Peterlongo havia sido forçada a migrar para produtos menos nobres, mas a nova gestão mudou o rumo.
- Fizemos um trabalho lento e focado no retorno da produção de alta qualidade, bem no período em que os espumantes brasileiros passaram a ser conhecidos.
A exportação, hoje só para Paraguai e Colômbia, deve aumentar com a alta do dólar. A projeção de crescimento de 30% foi encolhida para 10% acima da inflação. Caso se confirme, será festejada. Com um novo vinho, mantido em segredo a ser revelado só na quinta-feira, dia da festa.
Champagne
Marta Sfredo: Peterlongo completa 100 anos com inovação
Vinícola festeja centenário com projeções de crescimento na exportação
Marta Sfredo
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