A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta quinta-feira que aprovou 1.973 novos voos entre 25 aeroportos do país para a Copa do Mundo. Receberão essas operações os terminais que ficam nas 12 cidades-sede dos jogos além de outras 13 a até 200 quilômetros de distância dos estádios.
A Anac também aprovou cerca de 78 mil alterações em horários de voos, envolvendo os mesmos aeroportos. As companhias aéreas tem até o dia 31 de janeiro para decidirem se aprovam as mudanças ou se querem solicitar alguma alteração.
Os clientes que adquiriram passagens para o período e que serão afetados com as alterações deverão ser procurados pelas companhias para serem informados sobre as mudanças.
As rotas mais solicitadas pelas companhias aéreas foram dos aeroportos do Galeão (RJ) para Ezeiza (Buenos Aires), de Brasília (DF) para Guarulhos (SP), Fortaleza (CE) para Guarulhos (SP), do Santos Dumont (RJ) para Viracopos (Campinas), e do Galeão (RJ) para o Aeroparque (Buenos Aires).
Capacidade garantida
Guaranys afastou a possibilidade de um "caos aéreo" no país durante a Copa do Mundo por causa dos novos voos. Segundo ele, as análises da Anac levaram em consideração a capacidade atual de cada aeroporto em receber voos e passageiros, e apenas obras com garantia de entrega até o Mundial.
- Todos os pedidos de novos voos estão sendo aprovados dentro das capacidades dos aeroportos. Estamos considerando as obras quase prontas e para as demais obras com ampliação de capacidade, poderemos ter novos voos mais para frente.
Preços devem perder altitude
Para Guaranys, os preços das passagens devem diminuir a partir de agora, pois a oferta de voos aumentará com a definição dos locais de jogos de cada seleção. Ainda assim, a Anac vai acompanhar os valores adotados pelas empresas.
- Estamos monitorando quinzenalmente os preços das passagens vendidas daqui até a Copa do Mundo. Estamos recebendo e auditando essas informações e vamos acompanhar essa tarifa. Caso haja algum problema com tarifas abusivas, comunicaremos os órgãos de defesa do consumidor, para que, juntos, possamos tomar as atitudes necessárias - afirmou.