Mesmo com as expectativas de que o bom crescimento deste ano - 6% - não se repetirá em 2014 - apesar da previsão de mais uma grande safra (até pela base de comparação), o governo gaúcho entende que o desenvolvimento aqui será bem maior do que no Brasil nos próximos meses.
Talvez 4%, 4,5%, mas o certo é que o Executivo dará seguimento a políticas de incentivo, com compensação garantida à sociedade, além de esperar desfecho de "muitos investimentos" em negociação. Afinal, uma das prioridades do governador Tarso Genro é desenvolver mais setores de forma tão significativa como o agronegócio.
O crescimento da economia gaúcha, para Tarso, não é só reflexo da mão de São Pedro no clima, mas da política de desenvolvimento e de outras ações, como microcrédito, programas sociais, valorização do mínimo regional, com impacto no consumo das famílias.
Outra aposta é reforçar ainda mais a inserção do Estado no Exterior, "éramos isolados, ninguém sabia o que era o Rio Grande do Sul, só São Paulo, Rio e Brasília, e nem tínhamos propostas para nos integrarmos à economia global". Em seguimento à missão que liderou à China, Tarso promoverá, em maio, uma semana daquele país no Estado, e conta com resultados de "novos investimentos" a partir dos contatos feitos na Ásia.
- A nova inserção internacional passa por vários países e apresentar o Estado ao mundo. O Rio Grande do Sul se desparoquializou - argumentou ontem Tarso, que, em 2014, assumirá na Venezuela a coordenação do pacto de governadores do Mercosul.