O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, determinou a retirada da identificação de Estados e municípios das placas do padrão Mercosul para veículos. Com isso, as placas com o novo modelo não terão mais a bandeira do Estado e o brasão dos municípios de origem.
Segundo nota do ministério divulgada nesta quarta-feira (28), a decisão atende a pedidos da sociedade e de especialistas, ao avaliarem que a maioria das pessoas desconhece os brasões. Além disso, a exclusão dos símbolos deve reduzir os custos de fabricação das novas placas.
— Com isso, evitaremos qualquer despesa extra aos condutores de nosso país, embora o objetivo tenha sido desde o início apenas adotar um modelo mundial de identificação veicular e proporcionar mais agilidade por parte da polícia e segurança a todos — disse Baldy.
Com a retirada das identificações do Estado e do município, a placa do veículo permanecerá a mesma por toda a vida útil até a baixa no sistema do Registro Nacional de Veículos (Renavam). Antes da decisão, motoristas teriam que comprar novas placas em caso de alteração da localidade do veículo. Nas chamadas placas cinzas, apenas a tarjeta contendo o nome da cidade e a siga do Estado é trocada — elemento que não está mais presente no novo modelo de identificação dos veículos.
Quem já utiliza as novas placas do Mercosul com os brasões não precisará fazer a troca, de acordo com o Ministério das Cidades. Outros importantes itens de segurança na nova placa estão mantidos, como a bandeira do Brasil e o QR Code, para identificação digital.
O padrão Mercosul nas placas dos veículos passa a ser obrigatório para veículos novos, transferência de propriedade e em caso de substituição das placas a partir do próximo sábado (1º).
O Detran do Rio Grande do Sul, no entanto, enviou, no final da manhã desta quarta (28), um ofício ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) pedindo o adiamento da vigência das novas placas para 18 de dezembro. Para GaúchaZH, o Denatran disse que ainda não recebeu o documento solicitando o adiamento de prazo.