Já está planejando as próximas férias? Embora merecido, o descanso pode custar caro — e só você poderá dizer quanto está disposto a pagar para passar uns dias longe de casa. Mas evitar gastos desnecessários nunca é uma má ideia. Há uma série de truques para voltar para casa com mais lembranças boas do que dívidas.
— O caminho é o planejamento, tem de estudar o destino, saber para onde está indo e o que pode fazer para economizar. A gente gasta em passagens, hospedagens, passeios e alimentação. Pelo menos em passagens, hospedagem e passeios, há grandes chances de economizar se estudar bem antes — afirma Zizo Asnis, autor da série de guias de viagem O Viajante e, mais recentemente, do livro Partiu! Tudo o que você precisa saber para viajar pelo mundo.
Confira, abaixo, as dicas do escritor e viajante profissional.
Cinco escalas para poupar nas férias
1 - Passagens
– Se for de avião, pesquise as melhores épocas e passe a acompanhar as promoções de passagem que sempre surgem de vez em quando – aconselha Zizo Asnis.
Estar de olho é fundamental porque, como lembra o escritor, as promoções duram poucos dias ou até mesmo horas. E valem a pena: em alguns casos, em vez de pagar US$ 1 mil por passagens para a Europa, você pode gastar próximo de US$ 500.
— Em sites como SkyScanner e Google Flights, o usuário pode deixar o e-mail para ser avisado quando houver alteração no valor da tarifa — lembra Asnis.
2 - Hospedagem alternativa
Saiba o quão importante é ficar em uma acomodação luxuosa, se o descanso em uma boa cama é uma prioridade ou você precisa mesmo de um canto para repousar depois de dias de intenso caminhar. Um dos queridinhos dos viajantes tem sido o AirBnb, em que é possível alugar um quarto ou uma casa diretamente com o proprietário, por valores em conta e tendo a chance de viver um pouco mais da realidade do lugar que se está visitando.
— Outra opção é ficar em albergue ou hostel. Muitos têm quartos privativos para família ou casal, e ainda assim representam uma boa economia em relação aos hotéis — aconselha Zizo.
3 - Passeios gratuitos
Na maior parte dos destinos turísticos badalados, é possível fazer bons programas sem gastar (quase) nada. Há passeios guiados por metrópoles como Nova York e Londres (e até Porto Alegre!) em que você paga o quanto acha justo. Não se esqueça, também, de consultar sites de museus que gostaria de visitar, já que muitos dos principais museus do mundo dispõem de um dia ou horário na semana em que a entrada é gratuita — em geral, com filas, mas se você tem tempo e quer economizar algumas dezenas de dólares, pode ser um bom negócio.
4 - Olho na reputação
Tudo que você não quer, nas férias, é incomodação, certo? Por isso, esteja atento para não embarcar em uma furada. Segundo Zizo, um dos campeões do “barato que sai caro” são hotéis que prometem uma coisa e entregam outra bem aquém.
— Se achar um hotel muito abaixo da média dentro de um certo nível, desconfie, porque há algo errado. Procure em sites como o ReclameAqui e o Tripadvisor (um dos maiores sites de hospedagem do mundo, repleto de críticas e avaliações) — indica.
5 - Temporada
Não é só pelos preços mais elevados que a alta temporada tende a ser evitada por quem quer aproveitar as férias sem arruinar as finanças: em locais visados, o fluxo de turistas como você será tão intenso que a experiência poderá ficar prejudicada por longas filas e atrações lotadas.
— O que se deve pesar é o clima. Não adianta ir no inverno para um destino de praia onde fará frio, ou onde ocorrem furacões e muita chuva, como em algumas regiões do Caribe. Por outro lado, na Europa o clima não é tão importante, dependendo dos passeios. Vai curtir, visitar museus, passear e economizar bastante por estar passeando numa temporada mais baixa — resume Zizo.