A pandemia do novo Coronavírus mudou radicalmente a rotina e as perspectivas de todo mundo. Nas empresas, não seria diferente. Levantamento da consultoria McKinsey revelou que 88% das companhias avaliam que o pós-pandemia trará mudanças significativas nas relações e estruturas de trabalho. Entre elas, aparece o aumento do trabalho remoto e a ampliação de modelos de trabalho por projetos.
As empresas de tecnologia que, normalmente, guiam as tendências nas relações de trabalho, já começam a implementar mudanças internas. Em maio, a Amazon anunciou que os seus colaboradores continuarão trabalhando de casa pelo menos até o mês de outubro, com prazo podendo ser esticado conforme estágio da pandemia. No mesmo mês, Google e Facebook comunicaram que a maior parte dos seus funcionários seguirá na modalidade de home office até o início de 2021. O Twitter foi além e seus funcionários foram avisados de que poderão trabalhar de casa todos os dias, se assim desejarem.
Companhias de outros segmentos também estão se reinventando neste mesmo sentido. A megaseguradora americana National Insurance, por exemplo, decidiu que 90% de seus funcionários não voltarão aos escritórios, sinalizações que apontam para um desaparecimento natural de grandes centros voltados ao trabalho dentro das cidades.
Modelos de carreira profissional também devem ser afetados, diz professora da FGV
As carreiras profissionais, consequentemente, também passarão por mudanças. A professora de Gestão de Pessoas, Ieda Vecchioni, aponta que os salários é um dos pontos que deve mudar no curto prazo. De acordo com ela, a tendência é de que as rendas fixas percam espaço e as empresas comecem a trabalhar mais com remuneração variável.
Outro ponto a ser alterado mencionado pela especialista é de que os modelos de liderança baseados em hierarquia e plano de carreira rígidos devem ficar fragilizados pós pandemia.
— É provável que as posições de trabalho também se alterem. O plano de carreira tradicional, que inicia no Júnior passa pelo Pleno e depois pelo Sênior, por exemplo, deve diminuir. As funções devem se encaixar cada vez mais de acordo com as competências de cada um e não por tempo de empresa, atrelando-se muito mais a um critério meritocrático — prevê.
Instituições de ensino se reinventam para preparar alunos frente às mudanças
Em meio a tantas transformações, profissionais têm buscado se qualificar e se reinventar com o apoio de instituições de ensino. O desafio é acompanhar essas mudanças e se preparar para uma nova realidade no mundo corporativo.
Para continuar contribuindo ativamente nesse período de adaptação, a FGV, ao contar com a expertise desde 2016 utilizando uma plataforma por vídeoconferência, saiu na frente do mercado, liberando o seu uso em todos os cursos presenciais e fazendo os alunos interagirem ao vivo, como em uma sala de aula presencial.
Conhecidos por contar com professores experientes em algumas das maiores empresas do mercado nacional e internacional e por saberem transmitir de maneira didática os conteúdos acadêmicos, os MBAs da FGV se apresentam como essenciais aos profissionais frente os desafios do novo mercado.
Para saber mais sobre os cursos da FGV, acesse: http://www.decision.edu.br/mba-fgv.