Quando o conceito de agricultura de precisão recém começava a se popularizar no Estado, nascia há 13 anos na incubadora tecnológica da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) a empresa de assessoria agronômica Base, hoje sediada em Silveira Martins, região central do Estado.
À época, os agrônomos sócios faziam mestrado e trabalhavam no Projeto Aquarius, que tinha como uma das líderes a fabricante de máquinas agrícolas AGCO, fazendo treinamento, palestras e entregas técnicas de equipamentos.
– A empresa nasceu de um convite da própria AGCO – conta Ademir Wendling, um dos sócios da companhia, que hoje soma 35 funcionários.
Leia mais
Como o setor de maior peso na economia facilita e potencializa a agropecuária
Certificação de raças ovinas dá segurança ao consumidor
Como a genética pode garantir descendentes superiores na pecuária
Eventos carnívoros são vitrine para o agronegócio
Os primeiros passos foram como consultoria em agricultura de precisão, com a coleta e análise de solo e sementes. Ao montar o próprio laboratório, foi pioneira na área na iniciativa privada no Estado. Os serviços, até então, eram dominados por instituições públicas, e imprevistos como greves faziam os produtores ficarem semanas à espera de análise, algo hoje impensável em uma atividade que requer resultados rápidos para a tomada de decisão.
– Uma das nossas vantagens é a rapidez na entrega das análises – diz Wendling.
Amostragem georreferenciada, análise química do solo, mapas de fertilidade e de recomendação de adubação à taxa variável são outros serviços à disposição dos cerca de 400 parceiros (técnicos, cooperativas e revendas) que enviam material à Base.
Com uma frota de quadriciclos, a empresa vai até as lavouras dos clientes para fazer as coletas das amostras do solo. Ao mesmo tempo, a marca passou a vender equipamentos de agricultura de precisão, como pilotos automáticos.