A Redação Donna pesquisou no Spotify o que o serviço de streaming recomenda como trilha sonora para intimidade dos ouvintes. As quatro playlists são elaboradas pelo próprio Spotify, no qual você precisa estar conectado para poder ouvir. Se você não curtir nenhuma delas, não se preocupe. Há centenas de playlists pessoais compartilhadas pelos usuários para ouvir entre quatro paredes. É só clicar no título da playlist ou na imagem. E se não curtir, elabore a sua própria!
A mais popular e menos segmentada playlist do Spotify, aposta em uma trilha contemporânea e animadinha. Começa com Hold me Up, do pop australiano Conrad Sewell, e segue nesse ritmo mais pra uma pista de dança meio lasciva do que para lençóis. Funciona, e foge do clichê de músicas sussurradas de rádio de motel. Cantarão no seu ouvido gente como Bruno Mars, Usher e Rihanna.
Grande acerto: Criminal, de Fionna Apple
Em meio a muito pop e R&B contemporâneo, a lista redescobre o primeiro grande hit de Fionna, de 1997, e uma das melhores e mais quentes músicas daquela década. É um ponto fora da curva na lista, mas um extremamente sexy.
Grande erro: Wonderful Tonight, de Eric Clapton
Que nos desculpem os mais românticos. É, sem dúvida, umas das músicas mais belas de todos os tempos, mas a imagem do marido apaixonado contemplando a mulher se vestindo é algo para ser ouvido talvez algumas horas antes, mas não durante.
2. Sexy as Folk
Trilha mais pesadinha e intensa, mas ótima. Começa com Hozier cantando Work Song (nome bem sugestivom, diga-se), e segue nessa pegada. Outros cantores indies também dão o ar da graça, como Damien Rice, James Bay e Bon Iver. Sempre nessa coisa de violão ao fundo, muita voz e pouca pirotecnia. Também traz para cama algumas boas redescobertas, como Jeff Buckley cantando Mojo Pin, em momento sexy e algo melancólico.
Grande acerto: Lovers Who Make Love, de Ciaran Lavery
Difícil ser romântico e sexy ao mesmo tempo sem ser piegas. Ciaran Lavery consegue. Aliás, vá atrás do álbum Not Nearly Dark. Suas transas nunca mais serão as mesmas depois do threesome com esse britânico aí.
Grande erro: Take me to Church, de Hozier
Não né, pessoal? A música é maravilhosa, mas vamos deixar a "church" fora dessa. Por mais que a letra surfe nessa onda meio profana mesmo, não é muito agradável ficou ouvindo alguém gritando "Amen!" nessa hora.
A descrição da lista diz: "perfect your butt-shaking, hip-thrusting and S-moves". Em tradução livre, uma coletânea para aprimorar o "chacoalhar de bunda, os encontrões de quadril e os movimentos sinuosos." Parece coisa de rapper americano, mas esse "K" se refere a artistas da Coreia do Sul. E a seleção é uma grata surpresa. Os coreanos, quem diria, compõem uma lista bem ritmada, equilibrada e sexy de R&B. E fique tranquila, não tem Gangnam Style.
Grande acerto: No Make Up, de Zion.T
Você que nunca imaginou levar um artista sul-coreano para a cama, vai se surpreender com Zion.T. Você só vai entender o refrão, em inglês, mas confie no ritmo. Não deve nada para um Usher da vida.
Grande erro: Gemini, de Kim Tae-yeon
Não chega a ser tão ruim, mas a coreana Tae-Yeon é uma espécie de Mariah Carey de olhinhos puxados. Comanda uma girl band local de nove integrantes (!) e canta um pop meloso que não combina em nada com o restante da lista.
Essa coletânia é montada pelo Spotify Brasil, mas infelizmente não recomenda nenhum artista brazuca. Não há um Djavanzinho nem pra remédio. Aqui a aposta é nos clichês da hora agá. Mas calma, não é nenhum Marvin Gaye. Cantam aqui gringos manjadíssimos, mas eficientes, como The XX (a banda daquela trilha do Cauã Reymond e da Isis Valderde em "Amores Secretos", manja?), Lenny Kravtiz e Frank Ocean.
Grande acerto: Wicked Game, de TULA.
A versão conhecidíssima de Chris Isaak já é ótima. Aqui, a música ganha um remix mais agitadinho e igualmente sexy do quinteto europeu TULA.
Grande erro: Won't Go Home Withou You, de Maroon 5
Esse pop de refrão cuja letra é um longo pedido de desculpas do Adam Levine não vem em boa hora. Melhor, então, tocar ANTES da transa para se desculpar. Aí sim...