Por exatos 38 anos, o futebol feminino foi proibido no Brasil por decisão presidencial. A prática foi vetada em decreto-lei assinado por Getúlio Vargas em 1941 e mantido pelos presidentes subsequentes. Na época, a justificativa era que a maternidade das atletas poderia ser afetada pelo esporte (porque, claro, todas deveriam ter filhos). Portanto, foi considerado ilegal que mulheres contrariassem sua "natureza de ser mãe" em um esporte "masculino e violento". O debate sobre a existência do futebol feminino também dizia respeito ao lugar da mulher na sociedade.
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