Finalzinho de dezembro é tempo de dar uma parada, tomar fôlego e pensar naquela clássica lista de resoluções para o ano que está para começar. Dentro dessa compilação de itens, é possível que haja desejos do tipo “cuidar mais da saúde”, “retomar uma amizade”, “trocar de emprego”, “se matricular na academia”, “aprender inglês”, “pedir desculpas a alguém que você magoou”.
Só que, neste final de ano, mais do que acrescentar novos tópicos, as três gaúchas que contam suas histórias a seguir para Donna estão muito mais interessadas em celebrar os itens que conseguiram, finalmente, riscar da lista. Para elas, 2022 ficou marcado como o ano em que realizaram os seus sonhos de criança.
Elas contam que, nos últimos meses, precisaram deixar para trás inseguranças, preconceitos e traumas para finalmente experimentar a felicidade que é realizar os feitos idealizados na infância.
Letícia Jariy da Rosa aprendeu a tocar violino aos 37 anos, enquanto Vera Lúcia Maia Cariello, de 53, descobriu que seu corpo é capaz de equilibrar-se sobre os patins e dar piruetas. Zeni Isquierdo Danelon, por sua vez, entendeu que sua vida é uma história que merece ser contada e conseguiu enfim publicar seu primeiro livro, aos 70.
A ousadia e a determinação das três, quem sabe, pode servir de inspiração para você abrir a gavetinha da infância e de lá pescar uma resolução que trará orgulho tanto para sua versão mais jovem quanto para a de 2023.