A Casa Branca se ofereceu para organizar um telefonema entre Nicki Minaj e um de seus médicos, informaram vários jornais norte-americanos, depois de a rapper ter afirmado em suas redes sociais que um conhecido seu ficou impotente após se vacinar contra a covid-19.
Minaj disse, na quarta-feira (15), que foi convidada a comparecer à sede do governo dos Estados Unidos por conta de seus tuítes sobre um amigo de seu primo e afirmou que aceitou o convite.
No entanto, um funcionário da Casa Branca disse à imprensa que ofereceu a Minaj apenas um telefonema com finalidades educativas.
"Assim como fizemos com outras pessoas, oferecemos a Nicki Minaj uma conversa telefônica com um de nossos médicos para responder suas perguntas sobre a segurança e eficácia da vacina", disse o funcionário.
O nome da artista foi parar nos assuntos mais comentados no Twitter na segunda-feira (13), quando Nicki disse que se recusou a comparecer ao MET Gala - evento que convocou várias estrelas em Nova York esta semana - devido à exigência da vacina. A rapper afirmou que só vai se vacinar assim que "pesquisar o suficiente".
Segundo ela, um amigo de seu primo, em Trinidad e Tobago, sofreu uma inflamação dos testículos após ser imunizado, o que foi refutado pelo ministro da Saúde do país caribenho.
"Uma das razões pelas quais não respondemos em tempo real a senhorita Minaj é que devíamos verificar se o que dizia era verdadeiro ou falso", disse o ministro Terrence Deyalsingh em coletiva de imprensa.
"Infelizmente, ontem perdemos muito tempo com essa falsa denúncia", afirmou.
Autoridades de saúde britânicas e americanas também rejeitaram as afirmações da artista.
Especialistas afirmam que não há evidências de que as vacinas afetem a fertilidade ou as genitais masculinas.