A la Carlos Drummond de Andrade, Lelei Teixeira foi ser gauche na vida. Ela e a irmã Marlene, ambas com nanismo, sempre sentiram na pele o que é viver à margem, fora do padrão, às avessas num mundo repleto de preconceito. Acabaram se apropriando da palavra de origem francesa, presente nos primeiros versos do Poema de Sete Faces, como uma brincadeira para tornar mais leve o fato de serem o centro dos olhares por onde passavam.
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