Cerca de 10 milhões de brasileiros moram sozinhos no país, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pouco mais da metade do grupo é composta por mulheres. Todas encaram o mesmo desafio: aprender a curtir a própria companhia.
Em tempos de distanciamento social, as diferenças entre solidão e solitude estão no centro do debate. E, na esteira das dúvidas sobre como uma mulher pode se sentir completa sem a presença do outro, estão os preconceitos e os tabus sociais. Veja abaixo dicas de leitura e um perfil para seguir nas redes sociais que podem ajudar você a refletir sobre o assunto.
Mulher, solteira e feliz
O livro de Gunda Windmüller, publicado neste ano pela Primavera Editorial, trata dos papéis pré-determinados para as mulheres na sociedade. Em pleno século 21, elas ainda precisam lutar contra às convenções sociais que relegam as solteiras a condição de coitadas e infelizes. Na obra, ela explora eixos como o conceito de single shaming (vergonha de ser solteira) e o envelhecimento sem um parceiro.
Morando Sozinha
Assinado pela blogueira Fran Guarnieri, o livro da Belas Letras aborda o planejamento para uma vida independente. Com uma escrita bem-humorada, a obra também traz dicas de como lidar com os desafios de viver só – do lugar onde morar até a resolução das pequenas burocracias do dia a dia. Hoje, Fran está à frente do perfil @perfeitamenteindependente.
Meu Apartamentinho
A influencer do blog Coisas de Diva fala sobre decoração e estilo de vida no perfil @meuapartamentinho. Nos posts, Sabrina Olivetti divide com as 85 mil seguidoras seu dia a dia como uma mulher que mora sozinha. Ela tem 41 anos, mora em Curitiba e bota a mão na massa quando o assunto é décor.