2016 marca os dez anos de lançamento de O Diabo Veste Prada e, para marcar o momento, a Variety entrevistou as atrizes mais importantes e lembradas do filme: Emily Blunt, Anne Hathaway e, claro, Meryl Streep. As três falaram sobre as personagens, as gravações e o sucesso do filme: a maior revelação foi de Meryl que contou as verdadeiras inspirações por trás de seu personagem.
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Muitos acreditavam que Miranda Priestly é baseada em Anna Wintour. Porém, Meryl citou várias outras pessoas como suas fontes de inspiração, deixando a editora da Vogue americana de fora.
– A voz eu copiei do Clint Eastwood, porque ele nunca, nunca, nunca aumenta o tom de voz. Todo mundo tem que se aproximar para ouvir e ele vira automaticamente a pessoa mais poderosa do lugar – ela contou na entrevista.
Anne Hathaway confirmou que o plano funcionou, impressionando toda a equipe em sua primeira cena.
O sendo de humor do ator e diretor Mike Nichols também inspirou a ironia e crueldade dos comentários de Miranda. Já na aparência, Meryl Streep tinha duas musas: a modelo Carmen Dell'Orefice, de quem copiou o cabelo, e a política francesa Christine Lagarde, por sua elegância e autoridade.
Meryl Streep ainda contou que quase rejeitou o papel porque a oferta era muito baixa. A produtora teve que dobrar o salário da atriz para que ela aceitasse.
– Eu tinha 55 anos e recém havia aprendido a lidar com as coisas ao meu favor – ela revelou.
A atriz acabou se transformando em Miranda Priestly durante o filme, modificando várias falas e cenas da personagem, incluindo o momento em que a editora da Runway aparece sem maquiagem no hotel em Paris, falando sobre o fracasso do seu casamento.
Outra adição importante foi a última frase de Miranda, que Meryl mudou de "Todos querem ser como eu" para "Todos querem ser como nós".