Entre um movimento e outro, percebo que muita coisa do que vemos apresentado como moda continua não funcionando na vida real. Outras nos surpreendem. É o caso das botas brancas. Vilãs, desde sempre, elas podem sim, se bem usadas, serem seu toque a mais, seu diferencial, porquoi pas? Outra vilã que vira uma super aliada? As saias longas. Eu sei que a minissaia e o estilo Julia Roberts em “Uma linda mulher” estão de volta ( aproveito para anunciar, caso você ainda não tenha visto nenhum look desafiador nesse mood), mas ainda acho que existe muito tempo para aproveitarmos os longos, ao invés de entrarmos nessa perigosa zona de atuação.
De todas as maneiras, pense bem entre as longas e curtas. Elas estão aí. As duas. Ponto e contraponto. Eu acredito na elegância das formas e dispenso o movimento de entrar num estilo controverso, mas você tem o direito e a liberdade para escolher o quão longe quer ir. Se decidir ir em frente, saiba: estás perto do limite entre a elegância e o erro absoluto. Enfim, vai de frente ao espelho, se olha e descobre se você quer mesmo parecer um personagem mítico de filme ou quer ser você mesma. Ou ainda: quer tudo isso junto. Tudo pode. Tudo é moda. Tudo é inspiração. Isso é irreversível pelo momento. Não tem ditadura e essa é a melhor coisa que a moda pode nos dar nesse começo truculento de 2015. #diretodeparis
A bela do dia
Decidiu ir na onda longa? Os modelos armados em cetim, anos 50, estão a seu dispor. Veja como funciona na vida real. Adoro.
Pretty woman vai rolar?
Olhe bem e analise. O estilo é controverso, mas é moda again. Pernas grossas? Conselho meu: esquece.
A vilã faz seu bom turno
Botas brancas podem funcionar bem, se o modelo não for vulgar. Lindas aqui com salto grosso e saia irregular longa.
Contraponto total
Na outra ponta da corrente voltam os terninhos de seda justos, secos, grudados ao corpo. Tem vantagem quem é pequena aqui.
Ouça por aí: