Um pouco de magia no meu último post do ano. De repente podemos imaginar mais feminilidade nos nossos looks. Tenho um amigo que me pergunta porque eu não me visto como nos anos 1950, 1960. Por que não faço penteados armados, como nos filmes. Por que não visto saias rodadas, vestidos-lápis, sapatos de salto. Tudo isso no meu dia-a-dia.
Reflito. Ando quase sempre de jeans e tênis. Foi meu uniforme do ano. Tem sido da vida. Salvo quando vou a eventos e me atrevo a usar saltos altíssimos, uma das minhas maiores manias de consumo. Viagens, trens, aviões, malas, explico a ele. Ele rebate: “mas elas também viajavam e de navio! Elas também pegavam metrô, ônibus e andavam impecáveis”. Me fez realmente pensar porquê não perco mais tempo pensando nas saias de shantung de seda, nos cortes impecáveis e nas horas com os cabelos sendo modelados.
Outras colunas #DiretoDeParis
Por que não posso ser essa mulher que vive como num filme do passado? Por que não posso recuperar um estilo que nos dava tanta beleza, que mexia e ainda move a imaginação dos homens? A resposta ainda não tenho. Prometi a mim mesma tentar em 2015. Ousar entrar nesse campo de sonhos, de resgates, para ver se acho essa mulher que meu amigo sonha em rever entrar na porta de casa no fim de uma longa jornada de trabalho. Quem sabe não é esse o próximo passo seu também? Bisous. Feliz 2015.
Ela fez
Bom look para resgatar do passado. E não é que fica lindo mesmo? E não é que podemos resgatar? Faça por aí que eu vou tentar fazer por aqui.
Fofa demais
Os looks das festas dos anos 1970. Monocromia. Renda. Cor de terra, carne. Cabelos com comprimento médio. Franjas. Cabelos sem mechas. Cores mais homogêneas...
Bailarina
Resgatar a bailarina é também uma boa ideia. Resolução: fazer uma saia assim e usar mesmo. De verdade. Se rolou tão bem para ela, por que não para nós? Vai de cor neutra. O branco sempre nos cai bem.
Como nos filmes
Um corte seco, colado ao corpo. Brilhos e o que mais precisa? Modelar os cabelos ou um coque baixo. Juro. Juro. Juro. É meta.
Som????