Chris Pitanguy de Valentino, em 2013. Last season? De jeito nenhum!
Nesta guerra da moda acelerada parece ser difícil entender quais estilos você pode adotar. As marcas estão muito velozes, talvez mais rápidas do que os nossos relógios que correm sem parar. Nos sentimos pressionados a consumir isso e aquilo, mas calma. Existem artigos que não são uma inovação berrante. Você pode estar bem e in, sem estardalhaço.
Vejo uma forte adaptação dos clássicos. O novo nem sempre é novidade, mas aparece disfarçado com microdiferenças e aperfeiçoamentos nos detalhes. A diversidade que atrai pode estar em cortes inusitados e em silhuetas que parecem simples e óbvias. O esporte não é associado somente ao moletom. Pense em peças com faixas transparentes em organza: esporte-luxo. O efêmero é antônimo do duradouro, mas saiba que os clássicos não se tornam velhos, viram vintage… e vintage é cool!
No clima da alta-costura, cujos desfiles começam mês que vem, penso nas consagradas casas de moda que criam novidades a cada temporada, sem abandonar a essência de suas trajetórias. Os estilistas vão de uma marca para a outra, mas o DNA das grifes permanece ali. Nessa vertente, destaque para Valentino, assumida pelo duo Maria Grazia Chiuri e Pierpaolo Piccioli como diretores criativos.