Os gatos podem ser muito carinhosos e têm um jeitinho todo especial de demonstrar afeto. Se você já percebeu seu bichano ronronando enquanto recebe um afago, por exemplo, saiba que é uma das formas que seu pet usa para dizer que está gostando, sim, do carinho.
Pedimos às leitoras que compartilhassem suas histórias de amor com os felinos, confira algumas delas a seguir:
Tom virou Cecília
Adotada como Tom, a gatinha da corretora de imóveis Maria Fernanda Paetzel, 41 anos, se transformou em Cecília Meirelles três dias depois de chegar à casa desta gaúcha que vive em São Paulo.
— Quando a adotamos, com dois meses (hoje ela está com cinco), o antigo tutor nos informou que era um machinho. Não conferimos e fomos embora fazer o enxoval do “Tom Jobim”. Passados três dias, senti que o “machinho” estava carinhoso demais para ser um “menino”. Fui conferir e, para nossa total surpresa, Tom Jobim era menina! Tivemos que nos “retratar” nas redes sociais, informando o equívoco, e “reapresentamos” a bichana como Cecília Meireles — brinca Maria Fernanda. — A Cecília representa a alegria da casa. Ela é o nosso momento flow: nos faz estar totalmente presente nas brincadeiras e nos passa muita energia no carinho que nos dá — completa.
"Filho pet"
O xodó na casa da técnica em enfermagem Carina Boeira de Borba, 36 anos, de Osório, é o gato Shantal, que chegou ao lar depois de muitas conversas para convencer o marido de que acolher o bichano era uma boa ideia. E assim foi de "não quero gatos nessa casa" para o status de "pais de pet".
— O Shantal é um gato amável, carinhoso, meigo e muito dorminhoco (risos). Aos poucos, conquistou o coração do meu marido e hoje, quando sentamos no sofá, só dá os dois juntos. Shantal inclusive prefere o colo dele ao meu. Hoje somos muito gratos pelo carinho que nos oferece.
De gata de rua à rainha do lar
Resgatada da rua, a gata Noah tem hoje uma vida de rainha.
— A Noah dorme 18 horas por dia e, quando acorda, come para voltar a dormir de pança cheia. O problema é que ela faz isso de madrugada todos os dias, de segunda a segunda, inverno e verão — revela a auxiliar administrativa Andreia Rödel, 31 anos, de Porto Alegre. E as peripécias da Noah não param por aí:
— Me faz gastar fortunas num play cat que ocupou duas paredes do quarto e me obrigou a fazer mais de 30 furos nas paredes do apartamento alugado para preferir ficar dentro de uma caixa de papelão minúscula.
Membro da família
O Said chegou ao lar da jornalista Bárbara Scussel, 28 anos, de Porto Alegre, em maio do ano passado, em meio à pandemia.
— Moro no quarto andar e um dia ouvi uns miados no corredor. Abri a porta para ver o que estava acontecendo e ele entrou correndo. Desde então, voltou todos os dias. O Said ainda visita outros vizinhos, mas sempre volta e cada vez fica mais e mais com a gente. Definitivamente, é aquela dose de amor que todos estamos precisando nesse momento difícil. A quarentena não teria sido a mesma sem ele. Trouxe alegria, motivos para dar risada e muito afeto.
Além de "invadir" a vida de Bárbara, Said também se integrou à rotina da família:
— Ele pensa que é cachorro! Então é um gato de passeio (risos). Ele vai com meu pai até o mercado e espera do lado de fora, me acompanha até o portão quando vou sair. Além disso, quando quer sair de casa, toca a patinha na chave até que alguém abra a porta
Daisy Vivian é diplomada pela UFRGS em Medicina Veterinária e Jornalismo. É autora dos livros "Cães e Gatos Sabem Ajudar Seus Donos" e "Olhe-me nos Olhos e Saiba Quem Você É", histórias reais sobre pessoas e seus animais de estimação. Escreve semanalmente em revistadonna.com.