A apresentadora Titi Müller, 36 anos, revelou, nesta quinta-feira (20), no Twitter, que a liminar que a proibia falar sobre o ex-marido, o músico Tomás Bertoni, e sua família nas redes sociais foi derrubada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Na publicação, ela aparece comemorando a decisão com uma taça de espumante nas mãos.
"Afasta de mim esse cale-se sim! Caiu a liminar da minha mordaça! Tive medo de falar, de ser eu. Perdi trabalhos, o sono, ganhei conhecimento jurídico e agora o reconhecimento de que estou andando no caminho certo. Finalmente posso falar livremente sobre qualquer assunto. Sim!", escreveu, fazendo referência à música Cálice, de Chico Buarque.
A liminar havia sido solicitada pelo músico e Titi estava, desde setembro de 2022, impedida de tocar no nome do ex-marido e familiares. Com a medida suspensa, a apresentadora poderá também se pronunciar sobre os supostos casos de agressão que teria sofrido durante a relação.
Em fevereiro deste ano, sua assessoria emitiu um comunicado sobre o assunto. Ela alega que Bertoni a submetia a violência física e psicológica desde o início de sua gravidez, em 2020. A mensagem também confirmava que, em razão disso, a celebridade havia pedido uma medida protetiva contra o integrante da banda de rock Scalene, que entraria em vigor a partir de 13 de fevereiro deste ano.
Recentemente, Titi falou sobre o caso à revista Marie Claire:
— É cansativo porque qualquer coisa que falei pode ser usada contra mim. Desde que entrou a liminar, não a quebrei nenhuma vez, apesar de achá-la absurda. Mesmo assim, foi pedido para que a multa fosse executada mais de 10 vezes até agora, inclusive por eu dizer que sou mãe solo e por ter falado do caso da Luana Piovani. É um lance de vencer pelo cansaço. Se essa liminar não cair, não sei com o que vou trabalhar — relatou.
À publicação, a equipe de defesa de Tomás negou as acusações de violência física e patrimonial e afirma que ele foi induzido por uma advogada de mediação durante o divórcio e chantageado por Titi a assinar o termo em que confessa as agressões que não teria cometido. A defesa alega, portanto, que o documento "nunca teve validade". Um inquérito investiga se houve irregularidades na atuação da advogada.