A rainha Elizabeth II demonstrava gostar da esposa do neto Harry, a norte-americana Meghan Markle, mas tinha ressalvas em relação ao relacionamento dos dois. Na biografia Elizabeth: An Intimate Portrait (Elizabeth: Um Retrato Íntimo, em tradução livre), o autor Gyles Brandreth, que se descreve como um amigo antigo da família real, revela que a monarca considerava Harry "apaixonado demais" por Meghan, o que lhe causava preocupação.
O escritor conversou com diversas pessoas próximas à rainha, que relataram suas preocupações com o neto. O jornal Daily Mail teve acesso a trechos da obra.
"Ela só achava o Harry talvez um pouco 'apaixonado demais'. Isso foi o mais perto que ela chegou, pelo menos até onde eu sei, de criticar a atual Duquesa de Sussex. Ela gostava da Meghan e contou isso para muita gente. Ela fez de tudo para que a Meghan se sentisse bem recebida", diz Gyles Brandreth no livro.
O autor ainda contou que a monarca não ficou tão incomodada com a polêmica entrevista de Harry e Meghan à Oprah Winfrey em março do ano passado, como noticiaram diversos jornais na época. A conversa abordou tópicos como racismo, pensamentos suicidas, desentendimentos com príncipe William e Kate Middleton, perda da liberdade e o cenário que culminou com a opção do casal de sair da realeza e fazer a vida fora da Inglaterra.
"Ela sempre se preocupou mais com o bem-estar do Harry do que toda essa 'maluquice televisiva'", afirmou.
O livro, que tem lançamento previsto para dezembro, detalha a relação de Elizabeth II com o marido, o príncipe Philip, e a família real, incluindo seus filhos e netos.