Detalhes sobre a vida do rei Charles III são revelados pelo autor Christopher Anderson no livro The King: The Life of Charles III (O Rei: A Vida de Charles III, em tradução livre), que é lançado oficialmente nesta terça-feira (8). Abaixo, reunimos alguns pontos levantados pela obra e que já foram divulgados pelos portais de notícia internacionais:
Crush (nem tão) secreto
O rei Charles tinha uma paixão não tão secreta por uma atriz de Hollywood. Enquanto estudava na Universidade de Cambridge no final dos anos 1960, dizem que o jovem príncipe ficou "obcecado" pela atriz e cantora Barbra Streisand.
Enquanto seus colegas universitários ouviam Led Zeppelin e Rolling Stones, Charles passava seus dias tocando os álbuns de Streisand e seu favorito era a trilha sonora de seu filme Funny Girl, de 1968. "As pessoas olham para mim com espanto quando digo que ela é devastadoramente atraente e com muito sex appeal", escreveu ele certa vez.
"Uma fotografia emoldurada de Streisand pendurada em seus aposentos em Cambridge foi parar na parede de seu quarto no Palácio de Buckingham após a formatura", contou Anderson no livro.
Quando ele estava em Los Angeles, nos Estados Unidos, enquanto servia como oficial da Marinha Real, Charles, então com 26 anos, pediu para conhecer Streisand no set da sequência de Funny Girl. A dupla conversou por 15 minutos e tomou café.
O autor afirma que o jovem escreveu em seu diário da Marinha que "realmente queria ficar e conhecê-la melhor", mas ela teve que voltar a filmar. O príncipe teria escrito mais tarde: "Ainda afirmo que ela tem um grande sex appeal". Ao longo da vida, os dois se encontraram em mais diversas ocasiões.
Arrependimento por funeral
Outra informação revelada pela obra é que Charles "lamenta profundamente" ter feito seus filhos, os príncipes William e Harry, caminharem atrás do caixão da mãe, a princesa Diana, durante seu funeral, em setembro de 1997.
Para a revista Us Weekly, o autor afirmou:
— Acho que isso o assombra porque os assombra, e eles já falaram sobre isso.
Quando a princesa Diana morreu, vítima de um acidente de carro em Paris, William tinha 15 anos, e Harry tinha apenas 12.
— Acho que tanto William quanto Harry pensaram: "Quem são esses estranhos que nunca a conheceram?" — disse Christopher Anderson. — Então, eles ficaram bravos com o que aconteceu. E Charles, eu acho, entende que, até certo ponto, ele foi responsável por eles terem que sofrer por isso.
Homossexual?
Charles teria "cogitado" ser homossexual quando cobrado por Diana sobre a falta de sexo no relacionamento dos dois, diz a publicação. A informação é de um ex-assessor pessoal do rei que não teve sua identidade divulgada. Ele afirma ter presenciado inúmeras brigas entre o atual monarca e sua primeira esposa na Highgrove House, uma casa de campo da realeza bastante frequentada pelo ex-casal.
De acordo com a fonte, Charles tentava se esquivar da esposa, caminhando pela mansão, enquanto era perseguido por Diana. Ela o questionava:
— Por que você não dorme comigo?
Após ignorar a pergunta diversas vezes, Charles teria dito em algum momento:
— Eu não sei, querida. Acho que talvez eu seja gay.
O mesmo assistente afirma que Charles parou fazer sexo com Diana após o nascimento do segundo filho deles, Harry, em 1984. Os dois foram casados entre 1981 e 1996. É de conhecimento público que, durante grande parte desse período, Charles teria mantido um caso extraconjugal com sua atual esposa, Camilla Parker Bowles, intitulada rainha consorte após a morte de Elizabeth II.
O livro também conta que Diana, consciente do romance do marido com Camilla, tinha o hábito de atacá-la, chamando-a de "feiosa".
Ursinho de pelúcia
Já outro assistente pessoal do Charles relatou ao autor que o monarca teria uma obsessão por um ursinho de pelúcia que ganhou quando era criança. Já em seus 40 e poucos anos, ele mantinha um assistente com a função exclusiva de cuidar do brinquedo.
"Era o único ser humano autorizado a levar agulha e linha para o ursinho de pelúcia do príncipe Charles. Ele já tinha seus 40 anos e toda vez que aquele ursinho precisava ser consertado era como se um filho dele precisasse passar por uma cirurgia delicada", conta Christopher Anderson na obra.