A cantora Luísa Sonza já está acostumada a receber comentários de ódio nas redes sociais. Porém, na metade do ano passado, após a morte de João Miguel, filho do humorista Whindersson Nunes, seu ex-marido, com a catarinense Maria Lina, os ataques se intensificaram. Na ocasião, Luísa precisou ser afastada das redes sociais e passou um tempo fora do Brasil.
Em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta quarta-feira (23), a gaúcha contou como lida com tanto ódio - na época, chagaram a dizer que ela teria desejado a morte do bebê.
— Tenho aprendido a conviver com esses ataques. Ninguém gosta de ser odiado, é óbvio. Mas preciso também focar nos meus objetivos e pensar em coisas boas e críticas construtivas. Há meses, isso me deixava muito mal, mas tenho tentado não absorver ou absorver o menos possível. Há pessoas que querem me atingir a todo custo, achando que vão me parar, mas elas definitivamente não vão — afirmou ela.
No bate-papo, Luísa também disse acreditar que os ataques têm a ver com o fato de ela ser mulher.
— A gente vive numa sociedade extremamente machista, em que quase todos os âmbitos têm dominação de homens. Então, ver uma mulher crescendo, empoderando outras mulheres, e fazendo o que bem entende, incomoda e muito. E tem sido assim desde o dia que resolvi utilizar minha arte como forma de empoderar mulheres. Uso minha música como forma de reflexão. E não irei parar tão cedo — garantiu.