A jornalista Maju Coutinho, 43 anos, fez algumas revelações durante entrevista realizada para a revista Veja. A apresentadora do Fantástico falou de temas como fama, uso das redes sociais e cobrança para ser mãe.
Maju confessou que nunca se deslumbrou com o sucesso que alcançou nos últimos anos. Desde a época de estudante, ela fazia terapia e, atualmente, isso a tem ajudado a lidar com a fama.
— Faço terapia desde a época da faculdade e, com ela, aprendi a tirar o peso excessivo das situações. Brinco que a gente carrega uma mochila com determinadas pedras. Em alguns momentos, são inevitáveis. Em outros, desnecessárias. A terapia ajuda a removê-las e a levar a vida de uma maneira mais leve — conta.
Apesar de ter 1,5 milhão de seguidores no Instagram, a apresentadora revelou que não costuma acessar de modo frequente as redes sociais. Ela também não gosta da exibição excessiva da vida privada nos ambientes digitais.
— Confesso que tenho uma certa preguiça das redes sociais. Acho muito arriscado essa coisa de exibir só um recorte da vida, essa aura de glamour que imprimem ali, especialmente em um país desigual como o nosso, com tanta gente passando fome. É uma vida irreal, editada pró-felicidade. A realidade não é assim. É feita de altos e baixos, é complexa, é preta, branca e cinza — critica a jornalista.
A cobrança excessiva por ser mãe é algo que incomoda Maju. Para a jornalista, existe uma pressão sobre as mulheres em torno do tema que acaba afetando negativamente a vida de todas elas. A apresentadora tenta não se cobrar e há seis anos decidiu congelar os óvulos.
— Considero uma pergunta machista. Não vemos essa mesma questão levantada para os homens. É uma cobrança do feminino, como se fosse uma obrigação nossa: tem de ser assim. Não digo que eu não vou ter filhos, que eu não possa adotar. Não é um assunto fechado para mim, tanto que congelei meus óvulos aos 37. Mas acredito que, falando abertamente disso, podemos reduzir um pouco a pressão sobre a mulher — explica.
No fim do ano passado, Maju se mudou com o marido, o publicitário Agostinho Paulo, para o Rio de Janeiro. Enquanto não encontram um lar na capital, eles estão hospedados em um flat na zona sul. Segundo a jornalista, a adaptação foi rápida e ela já se sente como uma carioca.
— A praia está se tornando uma rotina no meu dia a dia. Tenho andado com frequência no calçadão. Adoro ver os idosos superativos caminhando e os esportes coletivos para todas as idades. O Rio é uma cidade que te empurra para essa vida ao ar livre — finaliza.