Fernanda Gentil, 34 anos, abriu o jogo sobre sua relação com a esposa, a jornalista Priscila Montandon, o filho, Gabriel, e o afilhado Lucas, também criado por elas. Em entrevista ao jornal Extra nesta segunda (4), a apresentadora do Zig Zag Arena citou pontos que avalia que precisa melhorar e falou sobre os desafios de conciliar a vida familiar e a profissional.
Conforme Fernanda, um de seus principais defeitos quando o assunto é o relacionamento com a esposa é o ciúme, algo que afirma estar trabalhando para controlar.
— Sou muito cabeça dura, orgulhosa, ciumenta... Esse último já melhorei muito (risos). Falando de relacionamento, casamento, eu queria ser mais "de boa". Sou muito feliz com a mãe, a amiga, a profissional que sou. Mas quero ser uma pessoa cada vez melhor para a Priscila, que é quem eu mais quero fazer feliz e esta junto por muito tempo.
Já na relação com os filhos, a rotina profissional é um fator de dificuldade, mas ela garante que aprendeu a lidar melhor com as demandas profissionais e familiares. Conhecida nos bastidores da TV Globo pela máxima dedicação aos projetos nos quais está envolvida, Fernanda se define como uma "workaholic em desconstrução".
— Sou trabalho futebol clube em qualquer projeto que esteja, me envolvo, chego cedo, escrevo, gosto de sugerir e ouvir, não estou ali só para apresentar. E tento não levar trabalho para casa. Quando era mais nova, realmente deixava isso ocupar boa parte da minha vida. Hoje, minhas prioridades são diferentes — disse.
— Sou uma mãe real. Tenho o momento do videogame, mas também o de chamar a atenção. O Gabriel (de quatro anos), por exemplo, me acha brava, diz que eu falo muito sério. E jogo aberto. Não fico tanto tempo em casa quanto gostaria, mas eles sabem o motivo. No início, sentia culpa, hoje, com muita terapia e conversa, não mais.
Com os preparativos para o Zig Zag Arena, novo projeto da apresentadora que estreou no último domingo (3), a rotina ficou ainda mais apertada. Fernanda conta que, na semana que antecedeu a estreia, estava chegando em casa às 22h, mas fez questão de colocar os pequenos para dormir:
— Explico que as coisas não caem do céu e que espero que eles tenham a oportunidade de trabalharem no futuro com aquilo que amam, assim como eu. Compenso a falta de quantidade de tempo, com qualidade. Quando estamos juntos, é de corpo e alma. Nessa semana de gravações do Zig Zag Arena, que cheguei 10 da noite em casa, pedi para me esperarem para eu colocar para dormir. Ou para fazermos embaixadinha na quadra. Isso tem me ajudado. Afinal, ninguém aqui é de família rica, não tem herança, temos que ralar (risos).