A catarinense Maria Lina Deggan viu sua vida virar de cabeça para baixo no último ano: se mudou para São Paulo, noivou com um dos humoristas mais conhecidos do Brasil, engravidou, viveu a dor da perda do filho e ainda encarou uma separação pouco tempo depois. Em entrevista à revista Marie Claire publicada nesta segunda-feira (25), a jovem de 23 anos abriu o jogo pela primeira vez sobre todas as emoções de sua vida pessoal e contou como conheceu Whindersson Nunes.
— Era fã do Whindersson e certo dia postei algo sem pretensão nenhuma e o marquei: escrevi que estava vendo o show dele e fui dormir. No dia seguinte, ele tinha me respondido. Nunca achei que ele fosse ver, quando me respondeu fiquei abismada. Não deixou a gatinha passar (risos) — relatou.
— Nos conhecemos, nos apaixonamos e começamos a namorar. Pouco tempo depois, mudei para São Paulo. Tive outros namorados antes, mas com certeza nossa relação foi a mais intensa da minha vida. Engravidei com dois meses de relacionamento, de um filho muito desejado, planejado.
Sobre a decisão de ter filhos, Maria afirma que foi a "melhor coisa" que ela e Whidersson fizeram juntos.
— Sou muito responsável. Não poderia fazer filho com o primeiro cara que aparecesse. E quando conheci o Whindersson, ele falava muito sobre como queria filhos. Foi um momento da vida que nós dois estávamos bem em todos os aspectos, e resolvemos tentar. Foi a melhor coisa que fizemos juntos. O maior legado de nossa vida em comum é o João Miguel.
Ela lembrou que, para contar ao então noivo que estava grávida, montou uma surpresa com uma caixinha com o teste de gravidez.
— Esperei uma hora que ele foi para a academia (já estávamos morando juntos) e montei toda a surpresa. Ele chorou, foi especial, um dos momentos mais felizes da minha vida, com certeza — relembrou.
Para a publicação, Maria ainda relatou que decidiu permanecer morando em São Paulo, abrir o próprio negócio ligado à área da beleza, abandonar de vez a Engenharia (a faculdade já estava trancada há alguns semestres) e ser mais flexível quanto à exposição na internet.
Relação com as redes sociais
Em menos de um ano, seu perfil do Instagram foi de quatro mil para mais de três milhões de seguidores. Enquanto namorava Whindersson, Maria mantinha as suas redes sociais fechadas, uma decisão tomada em conjunto para preservar a privacidade do relacionamento.
— A decisão de manter o perfil fechado foi tomada em conjunto, entre o Whindersson e eu, no começo do namoro. Tentamos ao máximo deixar minha imagem resguardada. Só que quando você se envolve com alguém tão famoso é impossível ficar 100% por trás das câmeras, mesmo que se tente. A não ser que você mude de país, de sobrenome e suma no mundo — contou ela.
— Na verdade, sempre fui low profile, mas uma hora vi que não ia mais dar certo. E sentia muita vontade de voltar a trabalhar, sabia que a internet era uma porta grande para poder ajudar a minha família. Pensa: vim de uma família humilde e estava com essa oportunidade nas mãos.
Após o término com Whindersson, Maria viu nas redes sociais uma oportunidade de trabalho, e o ex apoiou a decisão.
— Quando terminamos, precisava voltar a trabalhar, a ter uma fonte de renda e essa foi a chance que abracei. Enquanto estávamos juntos, ele não queria que abrisse. Mas, depois que terminamos, muita coisa mudou na cabeça dele, em sua forma de ver o mundo, e me apoiou — explicou ela. — Até porque tenho vontade não só de trabalhar com internet, mas falar sobre a perda de meu filho, poder ajudar outras mulheres que passaram pelo mesmo.
