Aos 95 anos e perto de completar sete décadas como monarca do Reino Unido, a rainha Elizabeth II foi aconselhada por médicos a parar de beber diariamente. Fontes próximas à família real falaram sobre a recomendação à revista americana Vanity Fair na semana passada, alegando que o objetivo seria manter a rainha na melhor forma possível para seus próximos compromissos oficiais.
— Disseram à rainha que deixasse seu drinque noturno, que geralmente é um martíni — disse uma amiga da família, citada pela revista norte-americana. — Não é realmente um grande problema para ela, ela não bebe muito, mas parece um pouco injusto que, nesta fase de sua vida, ela esteja tendo que desistir de um dos poucos prazeres.
De acordo com o tabloide britânico Daily Mail, o motivo da decisão não foi feita por aconselhamento médico ou tem uma relação direta com uma questão de saúde específica, e também não significa que Elizabeth não possa mais beber em ocasiões especiais - estas estariam liberadas, segundo a Vanity Fair.
O objetivo imediato da "lei seca" no Palácio de Buckingham, segundo a publicação britânica, seria o desejo da rainha de estar na melhor forma possível para a celebração de seu Jubileu de Platina, que será comemorado em junho do próximo ano, quando pretende viajar pelo país.
Embora raramente seja vista bebendo em público, muito se especula sobre o hábito da rainha em consumir álcool diariamente. A revista ainda lembrou o relato de uma prima falecida de Elizabeth, Margaret Rhodes, de que ela costumava beber uma taça de champanhe antes de dormir.
A publicação norte-americana também aponta que a bebida preferida da rainha é o martíni seco, favorita também do príncipe Charles, e que também aprecia Dubonnet (mistura de vinho fortificado, ervas e especiarias) e gim.
No ano passado, o Palácio de Buckingham lançou sua própria marca de gim, e a rainha permite que vinho espumante seja produzido no Windsor Great Park.