Em entrevista para a revista Esquire Mexico, publicada nesta quarta-feira (21), o ator John Travolta, de 67 anos, relembrou a famosa noite em que dançou com a princesa Diana na Casa Branca, nos Estados Unidos, em 1985. Na ocasião, Lady Di usou um longo vestido de veludo azul com ombros de fora para o jantar oferecido pelo então presidente norte-americano, Ronald Reagan, em homenagem ao príncipe de Gales, Charles, e à princesa.
— Não esperava ser convidado para dançar com ela. Tive o grande privilégio e a honra de fazê-lo. E pensei: "Deve haver um motivo para fazer isso e é melhor eu dar o meu melhor". Isso significava orientar bem a dança e buscar a diversão. Essa foi a parte fácil, mas me apresentar a Diana da maneira adequada, transmitir segurança e pedir a ela para ser minha parceira de dança foi uma missão complicada — contou ele.
O artista descreveu o momento da dança como um "conto de fadas".
— Pense no momento. Estamos na Casa Branca. É meia-noite. Todo o palco é como um sonho. Eu vou até ela, toco em seu ombro, a convido para dançar. Ela se vira e ao me ver mostra aquele sorriso cativante, um tanto triste, e aceita meu convite. E lá estávamos nós, dançando juntos como em um conto de fadas. Quem poderia imaginar que algo assim vai acontecer com você um dia? Fui inteligente o suficiente para registrar isso em minha memória como um momento mágico muito especial — garantiu.
Ainda à publicação, o ator também desabafou sobre a morte da esposa, Kelly Preston, que faleceu aos 57 anos, vítima de câncer de mama no ano passado. O casal teve três filhos: Ella, de 21 anos, Ben, de 10, e Jett, o mais velho deles, que faleceu em 2009, aos 16 anos.
— Aprendi que chorar por alguém, viver em luto, é muito pessoal. O luto é pessoal e encontrar seu próprio caminho é o que pode levar à cura. É diferente da jornada de outra pessoa. A coisa mais importante que você pode fazer para ajudar as pessoas que estão passando pelo luto é dar-lhes espaço para vivê-lo — disse. — A primeira coisa que você deve fazer enquanto passa pelo luto é ir a algum lugar onde possa realmente lamentar, sem interrupções.