Aos 94 anos, a rainha Elizabeth II faz parte do grupo de risco do coronavírus. Ela está isolada desde março, para preservar sua saúde. No entanto, esse isolamento pode durar "meses e até anos", segundo a imprensa britânica noticiou nesta segunda-feira (11).
O The Sun publicou que a monarca não deve retomar seus compromissos reais até que uma vacina seja encontrada - mesmo que isso demore anos para acontecer. Semanalmente, ela participa de uma videoconferência com o primeiro-ministro Boris Johnson, que a atualiza das ações do governo britânico.
A equipe do Palácio de Buckingham já está se preparando para mantê-la em casa até pelo menos depois do verão em Londres (inverno no Brasil). O biógrafo real Andrew Morton acredita que os britânicos só a acompanharão na TV ou em links de vídeo – como no pronunciamento feito em meio ao feriado da Páscoa, em 11 de abril. Se o afastamento se confirmar pelos próximos meses, seria a maior ausência da rainha em compromissos públicos em seu reinado de 68 anos.
– É terrivelmente triste, mas não vejo como a rainha pode retomar seu trabalho habitual. A covid-19 não desaparecerá em breve e estará conosco por meses, se não anos. Seria muito arriscado para a rainha. Ela sempre gostou de sair e conhecer pessoas, mas não pode correr o risco – disse Morton ao jornal.
A soberana suspendeu todos os seus compromissos públicos até segunda ordem e está com o marido, o príncipe Philip, que tem 98 anos, no castelo de Windsor, que fica no condado de Berkshire, no sudeste da Inglaterra. O filho dela, o príncipe Charles, que é herdeiro do trono, testou positivo para o coronavírus, mas já está curado.