A atriz Marina Ruy Barbosa afirmou que tem estudado mais sobre feminismo, mas vê que alguns conceitos, como a sororidade, são difíceis de se colocar em prática.
– Comecei a incorporar os princípios e a colocá-los em prática na medida em que amadurecia. Passei a melhorar minha escuta, a estudar mais sobre o assunto, a entender que somos pares e que a união entre as mulheres fortalece a caminhada – afirmou em entrevista à revista Glamour de agosto, da qual é capa.
A ruiva, que se viu acusada de ser o pivô da separação dos atores Debora Nascimento e José Loreto, afirma que não é simples fazer com que as mulheres deixem de "ser obstáculos uma das outras", já que a nossa cultura nos pressiona a isso:
– Precisamos de união para que tenhamos força para alcançar uma sociedade menos desigual e injusta. Mas acho que o mundo anda é hipócrita e contraditório.
A atriz diz que gostaria de ver sororidade na sociedade.
– Esse exercício de se colocar no lugar do outro é tão simples na teoria, mas tão complexo na prática. Especialmente quando o calo que aperta é o nosso... Simplificando: nada de julgar e apontar o dedo. A luta é uma só – define a atriz.
Sobre problemas de relacionamento, ela diz que faz questão de tirar tudo a limpo com as pessoas envolvidas.
– Sabe aquela história mal resolvida que cria tentáculos e sai atingindo um monte de gente? Isso me entristece. Quem me conhece sabe que sou bem prática. Converso diretamente com a pessoa e não deixo nenhuma dúvida no ar. Não suporto ficar com coisas pela metade – disse.
Segundo a publicação, Barbosa escolheu conceder a entrevista por e-mail:
– A escrita não substitui o olho no olho nem vice-versa. Não mesmo! Mas tem horas que a emoção é tão grande, e chega a transbordar, que a palavra escrita ajuda a organizar as ideias e os sentimentos.