O reverendo Michael Bruce Curry foi um dos pontos mais comentados do casamento real, celebrado no último sábado em Windsor. Curry declarou que, ao receber o convite para participar do enlace de Meghan Markle e Harry, achou que tratava-se de uma brincadeira do dia 1º de abril.
Ele afirmou ao programa de TV britânico "Good Morning Britain" que realmente achou que alguém estava pregando um trote – na Inglaterra, o 1º de abril é conhecido como o dia dos inocentes.
Bom, mas como o mundo viu em 19 de maio, não teve nada de brincadeira. O bispo foi responsável por 13 minutos de discurso, citando o amor, empoderamento e a importância daquela união. No discurso, ele também citou o ativista Martin Luther King, assassinado há 50 anos, em 4 de abril de 1968.
O sermão de Curry – que em 2015 se transformou no primeiro bispo afro-americano a presidir a Igreja Episcopal – girou em torno da força do amor e chamou a atenção pela paixão e pelo ímpeto com o qual foi pronunciado, muito diferente da costumeira sobriedade britânica.
Enquanto lia seus rascunhos em tablet e gesticulava energicamente, Curry comentou que "se os governos se guiassem pelo amor, nenhuma criança dormiria faminta nunca mais".
Veja outros trechos do discurso:
"Não subestimem o poder do amor. Se não acreditam em mim, pensem na primeira vez que se apaixonaram. O mundo inteiro parecia girar em torno de ti e de seu amado".
"Se a humanidade captasse a energia do amor, seria a segunda vez na história que o ser humano teria descoberto o fogo", concluiu Curry antes do sim dos noivos.
"Pense no amor sob qualquer forma. Ser amado e expressar amor é bom. Há alguma coisa certa a respeito disso. E por um motivo. Um antigo poema medieval diz: 'Onde houver o amor verdadeiro, o próprio Deus estará presente.' Na Bíblia, João diz isso da seguinte forma: 'Amada (o), vamos amar um ao outro porque o amor vem de Deus; todos os que amam são filhos de Deus. Aquele que não ama não conhece Deus. Porque Deus é amor.'
Leia mais: