Entre tantas denúncias de assédio na indústria cinematográfica, foi a vez da atriz Lynda Carter, 66 anos, a primeira intérprete da Mulher Maravilha falar sobre o que viveu durante as gravações do seriado. Em entrevista ao The Daily Beast, ela contou que também foi vítima de violência sexual.
A atriz desabafou que ainda não superou o trauma, mas não divulgou o nome do agressor, disse que ele já foi punido por outros crimes antes. De acordo com Lynda, o homem violentou outras pessoas e na época, ela cogitou denunciá-lo mas apenas se conformou, por "ser apenas um rosto na multidão".
Durante as gravações do seriado, um cinegrafista abriu um buraco na parede do camarim para observá-la trocando de roupa. Ela contou que o pegaram no ato, demitiram e expulsaram da indústria. Mas este foi um caso de exceção.
– Você ouvia das pessoas: ‘Fique longe de tal sujeito’, ‘Fique de olho naquele diretor de casting’,’Cuidado com fulano de tal’. Era assim que a gente se protegia: avisando e sendo avisada por amigas. Fazíamos parte do movimento feminista. Não íamos tolerar ser destratadas por ninguém. Então nos sentíamos fortes dentro desse movimento, mas não havia muitos papéis para nós.
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