Mulheres de negócios, artistas, ativistas e empreendedoras: não faltam mulheres fortes em todo o mundo em várias áreas de atuação. A equipe de Donna e noss00as colunistas citaram mulheres inspiradoras que nós amamos e admiramos. Vamos celebrar esses mulherões pelo Dia da Mulher e por todos os outros?
Malala Yousafzai, ativista paquistanesa
"Admiro ela por ter questionado a própria cultura e tão nova enxergar os erros e lutar pelos direitos das mulheres. Ela é a minha "Lisa Simpson" hehehe."
Camila Baí, Gestão de Projetos e Eventos Revista Donna
Beyoncé, cantora
"Eu acho que a Bey é uma daquelas mulheres que te empoderam de várias maneiras. Ia ser um sonho ser amiga dela, pedir roupas emprestadas, ouvir conselhos, discutir a vida com ela. Acho uma mulher muito poderosa e que consegue empreender em tudo que ela toca. Admiro e sou fã!"
Natália Collor, equipe Donna
Michelle Obama, advogada, ex-primeira dama americana e escritora
Michelle Obama me inspira porque ela luta pela educação de crianças da periferia e para que jovens negros, assim como foi com ela, descubram-se, encontrem suas vozes, apoiem o crescimento das próximas gerações e mudem o mundo.
Camila Camargo, projetos
Djamila Ribeiro, mestre em filosofia política
Djamila me inspira pela forma didática que ela aborda temas tão caros às mulheres negras. Ela ensina com delicadeza e traz junto suas referências para que outras mulheres, acadêmicas ou não, também sejam vistas."Amo as mulheres negras que me ensinaram e abriram caminhos. Amo esse trabalho em rede e coletivo. O amor como prática revolucionária, como nos ensinou bell hooks."
Camila Camargo, projetos
Sheryl Sandberg, chefe de operações do Facebook
"Sou fã da Sheryl Sandberg, chefe de operações do Facebook, desde que ela contou em um livro os desafios da sua trajetória profissional e como resolveu os perrengues que surgiram pelo caminho. O nome da obra é Faça Acontecer e indico para todo mundo. É muito inspirador para mulheres que são mães e trabalham."
Camila Saccomori, subeditora
Esther Grossi, professora
"Entre as muitas e muitas mulheres que eu admiro, a professora Esther Grossi ocupa um lugar de honra. Aos 81 anos, tem a mesma tenacidade lá do início, e segue revolucionando dentro e fora das salas de aula com base no que acredita: a educação. Tudo isso com o cabelo colorido e a doçura dos merengues com que presenteia alguns felizardos. Uma mulher que não tem como a gente não amar."
Claudia Tajes, colunista de Donna
Fernanda Montenegro, atriz
"Ela me inspira não só por seu talento, seus personagens inesquecíveis e sua trajetória sem igual no Brasil. Ela é uma mulher de 88 anos em plena atividade, sempre se desafiando, e que encara a passagem do tempo com a serenidade de quem sabe o que cada ruga em seu rosto tem a contar. Ela se posiciona e é sempre uma voz ativa pela arte e pelo fim dos preconceitos – ao interpretar uma mulher lésbica na novela, questionou por que parte do público não aceitava um relacionamento entre duas mulheres velhas. Recentemente, disse "não ter o perfil de cadeira de balanço". Ou seja, ainda vai nos inspirar muito mais."
Patrícia Rocha, editora de Donna
Viola Davis, atriz
"Ela é uma das grandes mulheres da atualidade, sem dúvidas! É pioneira em premiações como atriz negra e luta pela visibilidade e igualdade de salário das mulheres no cinema. A vida dela deu uma reviravolta enorme, ela já declarou que foi abusada quando criança e hoje é uma das atrizes mais consagradas da televisão e do cinema. Ela é super elegante e não tem medo de ousar nas roupas e penteados. Passa uma imagem de força e sensualidade enorme aos 52 anos. É sempre um prazer assisti-la e ouvi-la também. Ela tem noção da importância que tem e seu maior desejo é repassar toda essa representatividade para todos. Viva, Viola!"
Duda Buchmann, colunista de Donna
Chimamanda Ngozi Adichie, escritora nigeriana
"Meu primeiro contato com a obra de Chimamanda foi por conta dos próprios versos que ela declama na música Flawless, da Beyoncé. Mas logo descobri a obra que foge ao mainstream da escritora, que se divide entre a Nigéria e os Estados Unidos. Filha de um professor e uma secretária de admissões de uma faculdade nigeriana, cresceu em meio a um campus. Aos 19 anos, mudou-se para a Filadélfia - a vida dividida deu origem a Americanah, um de seus mais conhecidos livros. Quer conhecer? Recomendo começar com a palestra TED "O perifo de uma história única", de 2009, em que ela reflete sobre os esteriótipos. Chimamanda é uma das vozes mais lúcidas da atualidade quando fala sobre feminismo - e transcende seu ativismo para outras áreas da vida, como a maternidade. Menos teorias, mais vivências: é compartilhando histórias e experiências que ela nos mostra a real necessidade de lutarmos, todas, pelos nossos direitos e espaço."
Thamires Tancredi, repórter e colunista de Donna
Ana Paula Padrão, jornalista
"Ela é inteligente, atuante, dinâmica e realizadora. Além disso, gosto muito da forma como ela se mostra sensível e humana em seu livro O amor chegou tarde em minha vida. Ambas reúnem fibra e competência profissional, sem perder a sensibilidade e a vontade de serem melhores nas relações humanas de cada dia."
Kellen Severo, colunista de Donna
Carmen da Silva, escritora gaúcha
"Ela é a minha escritora brasileira preferida, peitou muita coisa de status quo e questões do machismo no Brasil. Na época, ela foi a mulher que introduziu o feminismo na imprensa brasileira através da Revista Claudia. É importante dizer também que ela foi uma grande romancista, ganhou prêmios na Argentina e Uruguai. Hoje os livros dela estão esgotados, uma editora precisa republicar! Ela não é só uma feminista e ativista. Muitas vezes as artistas que se engajam em uma causa, acabam tendo sua arte sufocada pelo ativismo e este é o caso dela. Existem pessoas que só conhecem seu ativismo e não a obra, por esse motivo."
Clara Averbuck, colunista de Donna
Elisama Santos, consultora em educação não violenta
"Tenho admirado muito o trabalho da Elisama Santos, que é consultora em educação não violenta e trabalha muito bem essa questão em suas redes sociais. Para mim, que sou mãe de um menino de 3 anos, é uma inspiração ter contato com o que ela fala e com seus próprios exemplos de acertos, erros e caminhos para uma educação mais positiva dos filhos."
Mauren Veras, colunista de Donna
Simone de Beauvoir, escritora
"Simone de Beauvoir foi a mulher que, em 1949, no livro O Segundo Sexo, questionou a posição da mulher na sociedade e afirmou que as qualidades e atribuições totalmente femininas serviam apenas para aderir a um mito inventado pelos homens para prender as mulheres à uma condição oprimida. Como não amar?"
Carol Salazar, diagramadora de Donna
Moana, personagem do filme de mesmo nome
"Uma mulher, nesse caso, menina, que me inspira muito é a personagem Moana, da Disney. Durante todo o filme ela se mostra muito mais corajosa do que todos a julgavam e, em nenhum momento depende de alguém para ir em buscar do que quer. Ela vai para o mar, mesmo contra a vontade do pai, e conquista aquilo que procurava."
Carolina Goyer, assistente de redes sociais
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