A escritora J.K. Rowling | AFP :: Shana Müller: “O machismo não pode ser perpetuado no tradicionalismo” :: Em entrevista a Lena Dunham, Gwyneth Paltrow fala sobre o machismo que enfrentou como empreendedora :: Episódios como o estupro coletivo provocam discussão sobre assédio e machismo também entre os homens
A escritora J. K. Rowling saiu em defesa da colega inglesa Laura Kalbag depois de assistir a um episódio de "mansplaining" (quando um homem explica algo para uma mulher, mesmo que ela já saiba) no Twitter. Laura, que hoje mora na Suécia, publicou um tuíte em que anunciava o lançamento de seu novo livro "Acessibilidade para todos". Com texto simples, em que dizia "Escrevi um livro sobre acessibilidade! Será lançado no outono pela editora A Book Apart", ela não poderia imaginar a resposta que receberia.
Ao ler a postagem, o designer alemão Erik Spiekermann replicou a informação "explicando" que ela não teria "escrito o livro", mas sim o texto. E que "foram necessárias outras pessoas e habilidades para transformar isto em um livro".
Incomodada com a situação, a autora da série Harry Potter replicou o texto original parabenizando Laura e garantido que ela havia, sim, escrito um livro. "Parabéns por escrever seu primeiro livro, Laura. Outras pessoas editaram, copiaram, revisaram, imprimiram e encadernaram. Você escreveu. Orgulhe-se".
Em resposta à J. K., o alemão afirmou que "era desse jeito que ele deveria ter escrito, mas inglês não é sua primeira língua e, às vezes, sutileza não é seu nome do meio".
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