Quem convive com animais de estimação nem cogita decorar a casa sem levar em conta o bem-estar de seus mascotes. Quando se trata de gatos, alguns pontos são fundamentais, e a liberdade para circular está entre eles.
Em casos em que a planta permite, integrar ambientes pode ser um bom recurso, segundo os arquitetos Priscila e Bernardo Tressino, do escritório PB Arquitetura. Como exemplo, eles citam um apartamento de de 110 metros quadrados de um casal com dois felinos. Para melhorar o aproveitamento do imóvel, buscaram reduzir as barreiras físicas.
– Conquistamos uma área social que dialoga com a sala de jantar e a cozinha, além de abrir bastante espaço para a luz natural – explicam.
Levando em conta os habituais passeios aéreos dos gatos, os profissionais construíram “passarelas” em alguns elementos do mobiliário. Destaque para as cabeceiras das camas, que tiveram a largura estendida para a fluidez no trânsito dos animais.
Maira Rossi e Karen Felix, arquitetas à frente do escritório archi.lab, também defendem a praticidade quando se tem pets em casa. Elas mostram o resultado do projeto desenvolvido para clientes que também são pais de gato. Com 217 metros quadrados, a morada já contava com a conexão dos espaços comuns. O foco, então, foi direcionado à comunicação entre eles.
Com poucos objetos decorativos, eliminaram os obstáculos à movimentação do bichano, que “gosta de explorar cada cantinho da casa”. Nos materiais e revestimentos, priorizaram a fácil manutenção e alta durabilidade, para resistir às brincadeiras do bichinho sem prejuízos à estética dos ambientes.