Claudia Tajes
A loja estava vazia, tanto que o único vendedor de plantão naquele domingo demorou a me perceber no balcão, entretido com um joguinho de celular. Na verdade, não percebeu. Eu é que chamei por ele, e não foi uma vez só. Quando enfim rolou a interação, vi que era muito jovem, um menino com barba nenhuma e o colarinho fechado até o último botão, sem mais o que fazer senão jogar Free Fire na loja às moscas. Às 17 horas, faltando três para fechar, ele me disse que eu era a primeira pessoa a cruzar o umbral naquele domingo de sol.
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