Bateu na trave. A gaúcha Juliana Mueller por muito pouco não conquistou mais um título de Miss Brasil para o Rio Grande do Sul. Entre as duas finalistas, ela foi superada pela piauiense Monalysa Alcântara. Cinco dos seis jurados abriram seus votos pela candidata do Nordeste. Completou o trio de finalistas a candidata do Espírito Santo, Stephany Pim.
Desde o início da disputa do Miss Brasil Be Emotion 2017, realizado em Ilhabela (SP) na noite de sábado (19), estava claríssimo que Juliana e Monalysa estariam entre as finalistas, tanto pela beleza quanto pela desenvoltura nos desfiles. Monalysa, todavia, se mostrou mais segura e engajada ao responder as perguntas dos jurados, o que pode ter feito a diferença em prol da candidata do Piauí. Ela tem 18 anos, 1m77cm de altura e estuda administração.
Ao receber a coroa de Raissa Santana, Miss Brasil 2016 pelo Paraná, Monalysa mantém o título entre mulheres negras. Embora tenha ocorrido por dois anos consecutivos, é apenas a terceira vez que uma candidata negra vence o concurso. Em uma das etapas, quando teve 30 segundos para falar sobre como seria o seu "reinado", a piauiense disse que pretendia, através de sua história, "ajudar as mulheres negras a se acharem bonitas e mostrar que elas são capazes de seguirem seus próprios sonhos".
O Rio Grande do Sul ainda é, de longe, o Estado com o maior número de títulos no Miss Brasil. Soma 13 coroas: a primeira delas em 1956, com Maria José Cardoso, e a última em 2015, com Marthina Brandt. São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais empatam na vice-liderança do ranking, com oito vencedoras cada. Monalysa é a primeira piauiense a receber o título.
O Miss Universo, etapa mundial do concurso, ainda não tem sede ou data definida.
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