Em parceria com o Santander, o Destemperados continua em busca de histórias inovadoras na gastronomia. Conhecemos a trajetória de Gabriel Drumond e Arthur Bolacell, sócios-proprietários de um mercadinho que faz muito sucesso em Porto Alegre.
Quem passa pela charmosa Rua Florêncio Ygartua, em Porto Alegre, certamente já deu uma passada pelo Mercado Brasco. Desde 2013, a Capital conta com um espaço que atende muito mais do que as necessidades de compras do dia a dia. Resgatar os bons e velhos costumes do interior, aproximar pessoas e movimentar o espaço público são algumas ações que fazem do local muito mais do que um armazém de bairro.
Foi durante a faculdade de Administração que os então sócios Gabriel Drumond, Arthur Bolacell e Honório Dias deram início ao próprio negócio – todos moravam no Interior do Estado e vieram para a Capital para estudar. As conversas entre os amigos acabaram se tornando em inovação e empreendedorismo, os meninos utilizaram todos seus conhecimentos na área, além de suas vivências em outras cidades, para criar o Brasco.
– Como éramos estudantes de Administração, claramente vimos um potencial de mercado em Porto Alegre. Nós éramos clientes desse tipo de negócio que não era profissionalizado na cidade e não tinha um padrão. Nos perguntávamos porque as grandes redes de supermercados não tinham suas versões de minimercado. Nem no Brasil havia algo parecido – explica Gabriel.
Antes de tirar a ideia do papel, os amigos viajaram a Londres para conhecer o mercado por lá e buscar referencial para o negócio que eles construiriam em Porto Alegre. Segundo Drumond, a capital britânica contabiliza 1,6 mil pequenas lojas de uma única rede de mercados.
– Na volta para o Brasil, estávamos no sexto semestre da faculdade. Decidimos que não iríamos atrás de estágio para dar início ao Brasco. Em quatro meses abrimos o mercado, em dezembro de 2012 – conta.
Para esse início, os meninos criariam um modelo de negócios muito estruturado. A ideia já estava bem avançada, detalhes como uniforme, marca e até mesmo o visual já haviam sido definidos por eles quando tiraram o projeto do papel. O Brasco leva seu conceito como um dos principais diferenciais em relação aos outros mercados da cidade. A ideia por lá é distribuir sorrisos e fazer amizades em um espaço para todos.
– Pensamos em como os mercadinhos poderiam ser um lugar de socialização da vizinhança. Víamos uma grande diferença cultural na cidade. Por isso, decidimos que esse seria o conceito do Brasco. Estava nos nossos valores a questão da proximidade e da humanização. Entendemos que além da loja, é importante nosso mobiliário externo, por exemplo, os banquinhos da calçada geram uma interação muito legal entre as pessoas – reflete o sócio.
Além dos produtos vendidos na loja, em sua maioria de produtores locais, o Brasco promove eventos como quermesses, oficinas de receitas para crianças, comemorações de St. Patricks Day e feirinhas veganas. Essas ações também são formas de aproximar os vizinhos do minimercado e criar um local de encontro.
Em 2015, a ideia cresceu e o Brasco ganhou uma loja no Viva Open Mall, em Porto Alegre, que segue as mesmas ideias da unidade do bairro Moinhos de Vento.
– Nunca abrimos para sermos apenas uma loja, sempre pensamos em uma estrutura maior. A unidade do Viva Open Mall surgiu como uma oportunidade de expandir o negócio. Mas o desafio foi grande, a gestão para duas lojas muda completamente. Nossa equipe dobrou e os controles dos processos também. Acho que hoje estamos preparados, temos 40 pessoas na equipe – afirma Gabriel.
Na parte financeira, os sócios também se prepararam. Inicialmente, cada um investiu uma quantia para dar o pontapé inicial no projeto, mas Gabriel conta que seus conhecimentos em Administração ajudaram muito nesse processo:
– Se comparado a restaurantes ou outros negócios de gastronomia, abrimos o Brasco com muito pouco. Pedimos dinheiros para os nossos pais, guardamos dos nossos trabalhos e cada um se virou com o que tinha. Além disso, contamos com um investidor, que era nosso professor na faculdade – explica. – Desde o início, sempre dividimos a vida pessoal do trabalho. Por isso, sempre tivemos salário e controle da empresa. Nós mesmos fomos tocando a parte de gestão. Por termos estudado Administração, sabíamos o caminho – completa.
Atualmente, o Brasco é tocado por Gabriel e Arthur, que esperam para o futuro dar continuidade ao negócio e continuar crescendo no mercado:
– Queremos estar em constante evolução. Sempre com consciência do nosso papel na sociedade. Não temos a pretensão de dominar o mundo, queremos continuar com a nossa vibe e o nosso estilo. Essa é a forma da gente trabalhar –afirma Gabriel.
Assim como o Destemperados, o Santander acredita que gastronomia é uma grande fonte de inovação e empreendedorismo, diversos projetos que deram certo precisaram de um facilitador na construção de suas histórias. Ter o apoio de uma instituição financeira consolidada é ideal para dar os primeiros passos em seu próprio negócio – ainda mais se você não tiver formação em Administração, como os criadores do Brasco.
*Conteúdo publicitário criado por Destemperados para Santander