Drinques, comidas argentinas e ambiente informal no Ramon Bar

Comidinhas argentinas, pizzas fininhas, uma longa carta de drinques, ambiente aconchegante com latinoamericanidade impressa em cada canto. Como não amar o Ramon, o bar mais ~buena onda~ de Boa Viagem?

Inaugurada há uns dois anos por um casal de argentinos, recentemente a casa passou a abrigar também um albergue no andar superior. Mas o fluxo de gente “de fora” não se limita aos donos e hóspedes, já que na equipe você também encontra um colombiano, uma venezuelana, mais argentinos e sei lá que outras nacionalidades. Pra completar essa mistura, bandeiras de vários países desse nosso continente lindão deixam o lugar ainda mais especial.

Como se não bastasse, o nome da casa homenageia um ícone da infância de quase todos nós: Chaves, Chaves, Chaves (leia no ritmo da musiquinha). ;) É que no mundo hispânico, Seu Madruga é chamado de Don Ramon, e a figura dele estampa uma das paredes, o cardápio e outros detalhes do bar.

Falando no cardápio, as três primeiras páginas são dedicadas às pizzas, que peço quase sempre – a massa é fina e as fatias pequenas são práticas pra comer com a mão, combinando muito com uma cervejinha. Na última visita, no entanto, comecei com uma empanada napolitana (queijo, presunto e tomate). A massa é deli. Em termos de recheio eu preferia a criolla (de carne), que tava em falta, mas esse tava gostoso também. Ah, não é raro que alguns itens do cardápio estejam em falta por lá, então não tenha grandes expectativas de comer um prato específico, tá?

O único ponto negativo das empanadas é o tamanho, que pra minha gordice podia ser um pouquinho maior, mas pra resolver esse ~grande problema~ a dica é pedir um choripán (insira aqui um emoji com corações nos olhos). O sanduíche de pão francês vem com maionese caseira, alface, tomate, toscana, cebola e chimichurri. Tão gostoso quanto ele é sua versão vegetariana, que leva berinjela e abobrinha no lugar da linguiça.

Por pura gula (e amor ao chimichurri), pedimos ainda uma porção de batatas fritas cordobesas, servidas com maionese caseira e esse molho delícia. Bom pra variar das batatas com cheddar e bacon de sempre, né? Pena que a essa altura a câmera tinha descarregado e os registros ficaram a cargo do celular.

Já na seara alcóolica, resolvi variar das cervejinhas de (quase) sempre e explorar a carta de drinques da casa. Confesso que depois de tanto beber não lembro bem a ordem dos pedidos, mas sei que entre eles estava uma margarita, clássica e deliciosa.

Também pedimos Cosmopolitan (achei meio aguado), Sex on The Beach (bom) e Lupita, que foi meu preferido e leva tequila, maracujá, laranja e tabasco (amo drinques com pimenta). Por fim, apostamos na sugestiva “Poção para voar”, cuja receita consta no cardápio como “segredo” – a essa altura eu não tinha muitas condições de desvendar o mistério, mas olha o drinque aí na foto abaixo.

Saímos de lá com o bar fechando e pagamos R$ 90 cada. Considerando nossa ampla exploração da coquetelaria do local, achei digno – digno de muitas outras visitas, aliás.