O nome fofo dessa padaria de Palermo remete a uma antiga cozinheira argentina, super conhecida por Buenos que encantava todo mundo com as suas famosas tortas e bolos de meregues. Então quando o Ninina abriu, foi logo um estrondo.
Estrondo mesmo, filas enormes, gente que não tirava o pé dali por um segundo. A única maneira de curtir (mais ou menos) era indo tipo terça-feira a tarde, em horário comercial. Só. Finais de semana requeriam paciência. E muita. Pensando em agradar o povo, Ninina começou a abrir para o jantar e aí, finalmente, consegui ir.
E o lugar é lindo. Difere dos outros tantos cafés e restaurantes de Buenos Aires. É clean, lembra NYC. Tem umas duas mesas comuns, sendo que uma delas fica dentro da cozinha e é a mais disputada da casa.
A especialidade do lugar fica por conta do brunch dos finais de semana, dos inúmeros bolos calóricos a disposição e dos lanches que vocês vão ver a seguir. Na foto abaixo uma visão geral do lugar. Agradável, né?
Meio industrial também, curto muito.
Pedi um vinho branco da bodega Animal, Torrontés. Um dos meus vinhos preferidos da Argentina. Leve, não muito seco, a prova de tomar umas 3 taças e ficar bem ainda.
Facha, meu amigo, pediu a cerveja da casa, a Grunge. Segundo ele estava "bien, rica". Para acompanhar a sempre presente cestinha de pães argentinos.
Com um molho de mostarda.
Facha, ainda, pediu um baitaaaa lanche de carne com ovo e batata doce. Sim, gente pode morrer de vontade.
E eu fui de lanche de cordeiro (amo), com camembert, rúcula, pão da casa e tomate cereja. Tinha um molho de abacate acho. O interessante é que você pode montar teu sanduíche de acordo a fome que sentir.
E pedimos para dividir uma torta de doce de leite com coco que um pedaço servia para três. Acabou sobrando, mas não levamos embora da casa não.
A conta ficou em 200 pesos para cada um. E vale muito muito muito a pena!
Ninina Bakery
Gorriti, 4738
Buenos Aires/Argentina
Aceita cartões de débito Visa e Master. E dinheiro.
* Conteúdo produzido por Amanda Mormito