Os finais de tarde são momentos de começar a relaxar de um dia repleto de afazeres. Talvez por isso, seja o horário mais açucarado da teledramaturgia. Afeto, fé e romantismo são alguns dos ingredientes que compõem Amor Perfeito, uma história em que até mesmo a maldade tem traços infantis.
Ambientada na década de 1950, a novela das seis mostra os amores como eram naqueles tempos: mãos dadas, passeios na praça, mocinhas suspirando pelos cantos. A pimenta fica por conta dos vilões, Gilda (Mariana Ximenes) e Gaspar (Thiago Lacerda), amantes desde a época em que ela era casada com Leonel (Paulo Gorgulho). E se até agora faltavam pontos fracos para Gilda, nos últimos capítulos ela se mostrou frágil, apaixonada por Orlando (Diogo Almeida) e encantada pelo pequeno Marcelino (Levi Asaf). No fundo, o que a megera quer é ter uma família e alcançará seu objetivo em breve, ainda que de um jeito torto e malvado.
Protetor
A saga de Marcelino não seria a mesma sem uma proteção divina. Desde que escapou por pouco de morrer afogado, ainda recém-nascido, o menino vem sendo guiado pelas mãos de um amigo muito especial: Jesus Cristo (Jorge Florêncio). As aparições têm sido cada vez mais frequentes e sempre emocionam o público.