Todo mundo precisará ter um pouco de Sherlock Holmes, Hercules Poirot e Miss Marple dentro de si. Não vai ser necessário solucionar nenhum crime — antes que se crie pânico —, mas vale pegar algumas dicas com três dos maiores detetives da literatura, pois serão muitos os mistérios a serem desvendados na nova temporada do The Masked Singer Brasil, que estreia na tarde deste domingo (22).
As incógnitas virão das mais diversas formas: disfarçadas de cacto, abelha, dinossauro, brócolis e até filtro de barro, entre outras fantasias do reality. O desafio, mais uma vez, será descobrir quem está por trás delas.
O mote do programa também permanece o mesmo: disfarçados, famosos apresentam seus números musicais enquanto os jurados e o público tentam desvendar quem eles são. A cada semana, um participante é eliminado da competição, tendo assim sua identidade revelada. O último a ser descoberto será o grande campeão do reality. Nas duas edições anteriores, Priscilla Alcântara e David Junior saíram consagrados.
A apresentação continua a cargo da arretada Ivete Sangalo nesta terceira temporada, que conta, pela segunda vez, com Priscilla Alcântara na reportagem de bastidores. Já no time de jurados, há mudança em dose dupla: Sabrina Sato e Mateus Solano se juntam a Taís Araújo e Eduardo Sterblitch na divertida missão de desvendar a identidade dos mascarados.
Um dos novatos da edição, Mateus Solano está animado para o novo desafio da carreira. À reportagem de GZH, o ator revelou ser fã dos romances policiais de Agatha Christie e das histórias de Holmes, embora nunca tenha ele próprio "atacado de detetive". Vai ser uma oportunidade divertida de experimentar a função.
— Sou muito curioso, mas não tenho um instinto de detetive. Eu sou um curioso que vai procurar fontes para estudar aquele assunto, mas a coisa investigativa, não tenho — explica o ator, contando que a preparação para o programa começou antes mesmo das gravações. — Eu já assistia ao The Masked Singer Brasil, gostei muito do formato. Depois de ser chamado, corri para maratonar e assisti até as versões de outros países, como México e Estados Unidos.
O jurado vai exercitar suas habilidades investigativas tentando descobrir as identidades dos competidores que participam desta terceira temporada, que inclui jogadores individuais, uma dupla e, pela primeira vez, um trio. Os artistas ficarão disfarçados sob as fantasias assinadas pelos figurinistas Gabriel Haddad e Leonardo Bora, ambos carnavalescos da atual campeã do carnaval carioca, Grande Rio.
A proximidade da dupla com a festividade tipicamente brasileira fez com que, nesta edição, as fantasias tivessem ainda mais ligação com a cultura do país. A maior parte delas vem da inspiração em animais, comidas e objetos ligados ao imaginário nacional. Conforme Bora, o resultado final está luxuoso e, mais importante de tudo, sem dar pistas sobre a fisionomia dos participantes.
— A preocupação mais óbvia é não revelar a silhueta de nenhum corpo, afinal, o objetivo do programa é tentar descobrir quem são os mascarados. Também nos preocupamos com o impacto visual das fantasias, trazendo algumas características do Carnaval, como penas, pedrarias e bordados — explica o figurinista.
Os responsáveis por abrilhantar esta temporada são os personagens Abelha-Rainha, Broco Lee, Capivara, Circo, Coelho, Coruja, Dinossauro, DJ Vitória-Régia, Filtro de Barro, Galo, Milho de Milhões, Vovó Tartaruga, a dupla Romeu e Julieta e o trio de cactos Os Suculentos.
Para Mateus Solano, as fantasias encantam pela grandiosidade, beleza e riqueza de detalhes. Só que é justamente por isso que elas acabam confundindo, ainda mais, os jurados, uma vez que "roubam a cena" e dificultam a descoberta de quem elas escondem.
— O programa usa de todas as formas que ele tem para desviar a nossa atenção. Tudo é muito bem feito para nos confundir — afirma o ator. — E tem uma coisa muito interessante que acontece quando se está no palco, até mesmo em programas de pergunta e resposta: quando a gente está vendo de casa, a gente é muito esperto; quando a gente está no palco, as coisas fogem da cabeça.
Se o ator vai mandar bem na função de detetive, só mesmo no decorrer da temporada para saber. Mas uma coisa é certa: se depender dele, dos colegas de bancada e de Ivete Sangalo, a diversão das tardes de domingo está garantida.
O ator conta que o clima entre o elenco é o melhor possível, bem ao estilo "turma do fundão", e aposta que o ambiente descontraído vai contagiar também aos espectadores.
— É uma turminha de quinta série, do fundão. Não é o povo que está ali na frente prestando atenção no professor. É mesmo um povo que faz bagunça, mas uma bagunça organizada, com o objetivo de entreter, pesquisar e trazer a alegria — define Solano.