Estreou nesta última sexta-feira (4) na Apple TV+ o documentário Selena Gomez: Minha Mente e Eu. Ao longo do filme, dirigido por Alek Keshishian, a atriz e cantora norte-americana Selena Gomez compartilha medos e inseguranças com o público, expondo um lado que muitos de seus fãs até então nunca tinham visto.
Logo no início do filme, Selena Gomez aparece aos prantos, duvidando de tudo — dos figurinos, do cenário e, principalmente, de si mesma, após o ensaio final da turnê Revival, de 2016. No decorrer do documentário, ela ainda fala sobre dificuldades de lidar com a fama e sobre diversos outros problemas, inclusive de saúde mental. Gomez também sofre com lúpus, fez transplante e foi diagnosticada com transtorno bipolar depois de um surto em 2018.
— É preciso a maior coragem do mundo para ser vulnerável assim, e é muito difícil para todos nós. Vivemos em um mundo em que ser vulnerável pode machucar — declarou Keshishian em entrevista de divulgação do filme.
O diretor conheceu Gomez em 2015, pois a cantora tinha visto seu documentário Na Cama com Madonna, de 1991, e queria que ele dirigisse seu videoclipe para Hands to Myself. Após o convite, Keshishian acabou aceitando acompanhar Selena durante uma turnê por ter ficado fascinado com a artista, e o documentário começou a ganhar forma.
Alguns anos mais tarde, Selena o procurou de novo para registrar a visita às meninas de um projeto social apoiado por ela no Quênia. O filme foi retomado e acabou virando algo maior.
— Ela tem consciência de que compartilhar sua vulnerabilidade pode ajudar alguém. Quando somos vulneráveis e permitimos que quem está à nossa volta também seja vulnerável, nós criamos uma conexão. E isso nos traz mais luz. Ser vulnerável traz mais alegria e amor do que projetar uma persona falsa — avalia o diretor.
*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.